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Economia
Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00

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Diante de um 2014 atípico, o ano de 2015 deverá ser de cautela tanto na hora de comprar quanto na hora de construir. A precaução, segundo o setor imobiliário, é decorrente a economia e, principalmente, por não se saber se o país terá ou não um novo governo a nível federal. Apesar de o primeiro semestre de 2014 ter sido de queda de até 15% nas vendas de imóveis em comparação ao período em 2013, o setor imobiliário acredita em um fortalecimento no segundo semestre.

Em Mato Grosso, em especial Cuiabá, os imóveis mais procurados são os voltados para as Classes C, D e E abaixo de R$ 300 mil. “A venda é mais rápida para até este valor”, comenta o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), Marcos Pessoz.

De acordo com Pessoz, em 18 meses foram lançados em Cuiabá 1,8 mil unidades de apartamentos e 1,1 mil unidades de salas comerciais. “O setor está acreditando no mercado, tanto que muitos projetos estão para sair do papel”.

O primeiro semestre no Brasil, principalmente em Mato Grosso, foi um período atípico. Muitos feriados próximos e prolongados, além dos jogos da Copa do Mundo de 2014, fizeram com que a economia parasse e assim as vendas de imóveis no estado caíram de 10% a 15%. “Já para o segundo semestre temos perspectivas boas. As pessoas estão procurando e pesquisando”, ressalta o presidente do Secovi-MT.

2015

O próximo ano deverá ser de cuidado com a economia, salienta Pessoz. Conforme o presidente do Secovi-MT, sabe-se que se o Brasil vir a ter um novo presidente a economia a nível federal será difícil. No caso de Mato Grosso o impacto pode vir com a queda de preços das commodities, pois mesmo elas estando nas mãos de poucos, pode haver algum tipo de conflito na economia do estado.

“Apesar de tudo, cremos em estabilidade nas vendas imóveis. Porém, vai depender do governo nacional e como ele conduzirá o país. O ano de 2015 será um ano de fazer as coisas com cautela. O primeiro semestre será de estudo e estabilidade. Já em 2016 veremos, a nível nacional, uma retomada da economia”, declara Pessoz.





Fonte: Olhar Direto

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