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Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00

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Candidato da coligação ‘Amor a Nossa Gente’, Lúdio Cabral (PT) afirmou que ficou feliz com a presença do concorrente Pedro Taques (PDT) no debate realizado na manhã de hoje (15) pelaRádio Mix Cuiabá e pelo jornal Folha do Estado. O pedetista havia faltado ao último debate entre os candidatos ao governo, promovido no último dia 28 de agosto pela TBO.

“Felizmente o candidato que fugiu do outro debate compareceu e nós tivemos a oportunidade de confrontar as contradições que ele representa, é o candidato dos bilionários, a população precisa saber o que esses bilionários vão querer em troco e que alguns deles devem milhões de ICMS ao Estado, e outros entraram na justiça para não pagar imposto. Quem financia R$ 12 milhões em uma campanha política ao governo deve ter algum motivo”, disparou Lúdio ao deixar o estúdio.

Lúdio Cabral precisou explicar também a ausência nestas eleições da figura do governador Silval Barbosa (PMDB) na campanha. Em 2012, quando Lúdio foi candidato a prefeito de Cuiabá, a equipe de marketing apostou muito na ligação entre Silval, Lúdio, Dilma e Lula.

“Hoje eu estou disputando o mesmo cargo dele, o cargo de governador. A participação do atual governador, que não é candidato a nada, tem que ser limitada a não aparentar abuso de poder político. Mas nós temos uma relação muito clara com nossos aliados. Eu fui escolhido por 5 partidos em função da minha trajetória. Eu nunca exerci o poder, portando represento um governo novo”, respondeu.

Em tom desafiador, o petista chamou Taques para o confronto e avaliou que o comportamento agressivo do senador no debate demonstra que existe preocupação com as chances do pleito ser levado para o 2º turno.

“Pedro Taques precisa olhar no meu olho, precisa parar de fugir e me enfrentar cara-a-cara. Por isso é importante o 2º turno. O comportamento do Taques é um exemplo claro disso. Quem está em 1º e tem uma eleição segura não fica se preocupando com quem está em 2º lugar. Se ele vem para o ataque contra mim, e ele faz isso desde o começo da campanha, utilizando covardemente seus patrões e lideranças políticas dos seus partidos, é porque ele está com medo de perder a eleição”, enfatizou Lúdio.

O candidato do PT comentou também o fato de ter recebido doação do empresário Filadélfo Reis Dias, e levantou suspeita dos motivos reais das grandes doações feitas pela família Maggi a Taques. “A doação consta na minha prestação de contas e não influenciaria no governo que eu iria realizar. É muito curioso a família Maggi estar fazendo um volume de doações milionárias, qual o interesse esta por traz desse investimento?”, indagou.

Obra da Copa

O petista garantiu que caso seja eleito vai realizar uma investigação detalhada em todas as obras em andamento no estado de Mato Grosso, especialmente as obras da Copa do Mundo. “Já no período de transição nós vamos produzir relatórios com detalhes sobre o andamento da execução de cada uma das obras que estejam sendo realizadas em Mato Grosso. Vamos cobrar os agentes públicos e os empreiteiros, que ao assumir o contrato prometem uma qualidade, mas entregam outra. Vou divulgar a lista negra das empresas que não podem ser contratadas pelo governo”, pontuou.

Para Lúdio, o governo do estado tem que cobrar as empreiteiras e destacou que algumas obras da Copa estão sendo executadas por empreiteiras ligadas ao grupo de Taques. “Empreiteira da Copa do Mundo é da turma do Pedro Taques. A obra do aeroporto é da turma do Pedro Taque, a obra do Centro de Treinamento é de empreiteira da turma do Pedro Taques”, acusou o candidato.

Lúdio Cabral foi acompanhado no debate pela sua esposa, Ana Regina, o marqueteiro Carlos Rayel, além do seu assessor jurídico, o advogado José do Patrocínio e outros assessores de comunicação e redes sociais.





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