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Quarta - 24 de Setembro de 2014 às 15:36

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O coordenador jurídico da coligação “Amor a Nossa Gente”, advogado José Patrocínio, afirma que o senador Pedro Taques (PDT) tenta usar a Justiça Eleitoral para atacar o candidato a governador Lúdio Cabral (PT) e diminuir a gravidade da denúncia de abuso de poder econômico, a qual ainda será impetrada e deverá conter o pedido de cassação da candidatura do pedetista.

A afirmação de Patrocínio é uma resposta ao texto enviado pela assessoria de Taques na tarde dessa terça-feira (23), sobre a suspensão do horário eleitoral gratuito de Lúdio Cabral que acusa o senador de ter comprado votos através de um churrasco feito no pátio de um posto de gasolina do empresário Aldo Locatelli. O advogado do candidato do PT ressalta que a decisão do TRE trata de irregularidades no programa eleitoral e não de crime eleitoral.

“Querem usar a Justiça para atingir fins eleitoreiros. Pegaram uma decisão que trata de programa eleitoral para dizer que o TRE teria afirmado que Taques não cometeu nenhum crime com a churrascada da semana passada. Isso é mais uma mentira deles porque não houve nenhum pronunciamento da corte ainda sobre abuso de poder econômico”, acusa Patrocínio. “A Justiça não disse que Taques não cometeu crime. Estão tentando passar à população a falsa interpretação nesse sentido. Vamos apresentar a denúncia e isso será julgado”, completou.

O juiz eleitoral Paulo Cézar Alves Sodré negou a existência de provas de um flagrante de compra de votos por parte do candidato a governador Pedro Taques. Para o magistrado, se o crime realmente existiu, deve ser objeto de investigação pelas autoridades competentes.

“Não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que os Representantes tenham sido flagrados, no dia dos fatos, cometendo crime eleitoral. A certidão de fls. 07, trazida aos autos pelos Representantes, atestam, a priori, exatamente o contrário: apesar de algumas pequenas irregularidades na divulgação da propaganda, não se demonstrou, de plano, a existência de crime eleitoral”, consta de trecho da decisão.

Na certidão citada, o oficial de Justiça descreve a apreensão de adesivos sem CNPJ e nome da coligação, e constatou a realização de um churrasco para mais de 200 pessoas no pátio de um dos postos do empresário Aldo Locatelli, na BR-364, na saída de Cuiabá.





Fonte: Olhar Direto

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