Senador Cidinho Santos participa de evento que firma acordo de exportações de carne bovina entre Brasil e EUA

O senador Cidinho Santos (PR-MT) participou nesta segunda-feira, 1, de cerimônia no Palácio do Planalto de troca de cartas de reconhecimento de equivalência dos controles oficiais de carne bovina entre o Brasil e os Estados Unidos. O ato é o reconhecimento da segurança sanitária do país, etapa importante na liberação de comércio de carne bovina in natura entre os dois mercados, firmado pelo ministro Blairo Maggi durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA), realizado em Washington na última semana.

A cerimônia contou com a participação do presidente Michel Temer, do ministro das Relações Exteriores, José Serra, do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira, da embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde e do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, além de senadores, deputados e representantes de entidades do setor.

O acordo é o fim de uma negociação que se iniciou em 1999 e é reflexo do esforço do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de alcançar 10% do mercado mundial de exportação de alimentos. “Essa é uma luta de 17 anos e com o empenho do ministro Blairo Maggi e do presidente Temer, podemos exportar carne bovina para o EUA. Isso tem um significado muito importante para a economia, conseguiremos agregar valor à nossa produção e gerar emprego e renda”, destacou o senador Cidinho.

O Brasil já exporta carne bovina industrializada para os Estados Unidos, que somaram US$ 286,8 milhões em 2015. A habilitação será por “pre-listing”, modalidade que permite tanto o Mapa quanto o USDA (United States Department of Agriculture) indicar estabelecimentos para a exportação, porém, apenas aqueles que cumprirem todos os requisitos determinados na certificação poderão exportar. Os frigoríficos brasileiros terão uma cota de até 60 mil toneladas por ano sem impostos, a partir dessa quantidade, com taxas de cerca de 26%.

Desburocratização

O ministro Blairo Maggi também anunciou durante o evento a revisão de cerca de 300 medidas burocráticas do Mapa, de modo a dar mais agilidade aos processos. “Nós vamos tirar o dinheiro das mãos da ineficiência para a eficiência. Com certeza, economizaremos alguns milhões com a revisão dessas medidas”, afirmou.