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Policia MT
Segunda - 26 de Março de 2018 às 19:47
Por: Vinicius Mendes/Olhardireto

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Rogério Florentino Pereira/OD / Reprodução

O delegado Marcelo Jardim, responsável pelas investigações sobre o tiroteio e tentativa de resgate a um preso na UPA da Morada do Ouro no último dia 13 de fevereiro, afirmou que as investigações sobre o ataque ainda estão na metade. O atentado foi o primeiro do crime organizado na capital em 2018. Desde então facções criminosas vêm realizando ameaças e ataques. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) vêm atuando para inibir a ação do crime organizado no Estado.“Por enquanto não há novidades a serem divulgadas. Nós ainda estamos no meio da investigação, não estamos nem chegando ao fim”, afirmou o delegado Marcelo. De acordo com ele, a polícia já teve algum avanço nas investigações, mas não quer divulgar para não dificultar o trabalho.

A tentativa de resgate na UPA da Morada do Ouro em Cuiabá, no dia 13 de fevereiro, foi a primeira ação do crime organizado na capital em 2018. No dia do atentado, criminosos armados invadiram a unidade hospitalar, com a intenção de resgatar um preso que era atendido no local.

Na ação houve troca de tiros entre os bandidos e agentes prisionais e cinco pessoas ficaram feridas: D. de P., agente prisional , que foi atingido com disparos na perna. O bebê V.H.C., de seis meses (uma perfuração nas costas e 1 na mão), ‎E. de C. S., de 22 anos (uma perfuração no braço esquerdo, mãe da criança), ‎D. da S. R., que recebeu um disparo no tórax, e a enfermeira ‎R. S. da S., 51 anos, atingida por um disparo na perna.

No dia 20 de fevereiro a polícia prendeu três suspeitos em posse de drogas, armas de fogo e um veículo roubado. Eles seriam suspeitos de terem participado do atentado à UPA, no entanto o delegado ainda não confirmou esta informação.

Desde o atentado, membros de uma facção criminosa vêm divulgando vídeos, fazendo ameaças e punindo membros de comunidades, na intenção de reforçar sua presença na capital.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) vêm combatendo as ações dos criminosos. Autores de vídeos de tortura e áudios de ameaças já foram identificados e recentemente 135 presos, alguns deles membros de facções criminosas, foram transferidos para unidades prisionais no interior do Estado.





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