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Cidades/Geral
Sábado - 16 de Maio de 2020 às 07:13
Por: Da Assessoria

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As políticas de repasse de recursos públicos e soluções para que as empresas possam enfrentar a atual crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus foram debatidas em videoconferência, nesta quinta-feira (14.05), promovida pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Facmat) com o superintendente do Banco do Brasil (BB) em Mato Grosso, Cássio Daltoé.

Na videoconferência, intermediada pelo presidente da Facmat e da Associação Comercial de Cuiabá (ACC), Jonas Alves, presidentes, vice-presidentes e membros de diretorias de mais de 30 Associações Comerciais puderam tirar dúvidas e entender sobre as ferramentas e as linhas de crédito que o banco disponibiliza para ajudar o empreendedor a manter seu negócio. “É necessário esclarecer sobre os recursos disponíveis nesse momento de crise. Sabemos que alguns desses recursos chegaram a apenas 3% a 5% dos empresários”, disse Alves.

Segundo ele, o momento pede que o Banco do Brasil tenha um olhar coletivo. "Temos pequenas empresas, por exemplo, que não terão acesso às linhas de crédito por não se enquadrarem em várias regras, ou seja, 50% ficam de fora desses recursos. Nossa preocupação é alcançar o maior número para tentar salvar essas empresas”, completou o presidente da Facmat e da ACC.

Daltoé também demonstrou preocupação com a crise e disponibilizou diálogo com cada empresário para tentar atender a demanda por crédito. “Nosso propósito é o mesmo, o da preservação das empresas, dos empregos e salários. Sabemos que o sistema tem muita burocracia, mas com relação ao atendimento às empresas as Associações Comerciais podem contar integralmente com nosso apoio, estamos à disposição”, esclareceu.

Linhas de Crédito

O superintendente do Banco do Brasil fez uma relação das linhas de crédito emergenciais disponíveis na instituição para atender as empresas, em especial crédito para arcar com a folha de pagamento nos próximos meses. As linhas são oferecidas para as empresas que já processam a folha de pagamento através do banco. O crédito pode ser acessado para duas folhas, válido por quatro meses.

Outras linhas de crédito que o banco disponibilizou são o Fogap Covid-19, para pequenas e médias empresas com faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milhões. O crédito conta com repasses de fundo emergencial aprovado pela União e é destinado para recebimentos de até dois salários mínimos. A carência é de seis meses, com parcelamento em até 36 meses, incluindo a carência.

O Giro Empresa é destinado a empresas que faturam acima de um milhão de reais, com carência de 90 dias, parcelamento de até 36 meses e juros em torno de 0,85% ao mês. Já o Giro Corporate serve para empresas que faturam entre R$ 5 milhões e R$ 45 milhões, com carência de 180 dias, parcelamento em até 48 meses e juros também em torno de 0,85% ao mês. O Giro Emergencial é destinado para pagamento de quem recebe acima de dois salários mínimos. Parcelamento em até 12 meses e juros a partir de 0,85% ao mês.

Sobre a linha de crédito FCO, o superintendente explicou que o Banco do Brasil tem aceitado novas propostas, mas que a liberação do crédito está vinculada à disponibilidade de recursos no Fundo, inclusive ao pagamento de parcelas de financiamentos já contratados.

O banco também criou o Vale MPE para apoiar os pequenos negócios através de solução digital simplificada que conecta quem precisa vender com quem precisa comprar. “Esse recurso é uma plataforma para auxiliar pequenas empresas que não têm acesso aos meios digitais para fazerem negócios”, ressaltou Daltoé.

Também participaram da videoconferência gerentes regionais do Banco do Brasil, diretores e membros da Facmat e da ACC.

Foto: Assessoria





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