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Sexta - 07 de Maio de 2021 às 11:33
Por: Diego Frederici/Folha Max

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O Governo de Mato Grosso manteve a demissão de um investigador da Polícia Judiciária Civil (PJC) que extorquiu R$ 1,5 mil de duas pessoas em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, no ano de 2017. A decisão é do último dia 4 de maio.

Marcos Conceição Amorim foi flagrado com o valor logo após extorquir dois moradores de Várzea Grande ao lado de um policial militar. A própria PM realizou o flagrante, após ser acionada pelas vítimas da extorsão, que conseguiram acionar os agentes de segurança pública.

Sua demissão foi publicada em setembro de 2020 pelo Governo do Estado. Ele pediu “reconsideração”.

Porém, não foi atendido pelo Poder Executivo. Segundo informações dos autos, a dupla de policiais invadiu a casa das vítimas com armas de fogo exigindo “dinheiros, armas e ouro”. “Os denunciados adentraram à residência das vítimas e, de arma em punho, simulando ser uma abordagem policial, passaram a exigir ‘dinheiro, armas e ouro’. Os denunciados, por diversas vezes, ameaçaram as vítimas de morte, enquanto vasculharam todo o imóvel em busca dos bens exigidos. Durante a ação delituosa, a vítima realizou contato com familiares que, por sua vez, acionaram a Polícia Militar”, diz trecho dos autos.

O processo não informa o motivo da extorsão.

OUTRA DEMISSÃO

O Poder Executivo Estadual também demitiu investigador da PJC, João dos Santos Rocha. Não há informações sobre os motivos que levaram o servidor a perder o cargo.

Diferente da exoneração, a demissão possui caráter punitivo no âmbito da administração pública.





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