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Policia MT
Quarta - 09 de Junho de 2021 às 10:10
Por: Wellington Sabino/Folha Max

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A assessora parlamentar de 32 anos, lotada no gabinete do deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC), que foi agredida por uma mulher desconhecida em seu próprio local de trabalho registrou um boletim de ocorrência na tarde desta terça-feira (8) junto à Polícia Militar. No documento, ela relata que foi agredida fisicamente e difamada pela suspeita que xingou de “comissionadinha de merda”. Depois a mandou estudar e parar de “abrir as pernas para os deputados”.

Consta ainda no registro policial, com base no relato da servidora vítima da agressão, que a mulher também causou alguns prejuízos no gabinete do deputado e danificou garrafas térmicas de café da recepção do gabinete. Embora a suspeita não tenha sido identificada, consta no relato do boletim de ocorrência que ela disse “ser auditora do Estado e que o esposo dela é delegado de Polícia”.

Segundo a denunciante, a acusada invadiu o gabinete por volta das 14h50 “e sem motivo nenhum passou a proferir agressões verbais com palavras de baixo calão contra a vítima, em seguida arremessou uma chave e depois agrediu fisicamente com puxões de cabelo”. No documento policial, a vítima informa que é advogada, casada e moradora de um edifício no bairro Jardim das Américas, região nobre de Cuiabá.

A confusão no gabinete foi rápida, mas chamou atenção de servidores de outros gabinetes e também de pessoas que estavam nos corredores nas proximidades do local onde a desconhecida promoveu a confusão.

Diante da situação, outros assessores do próprio gabinete de Xuxu Dal Molin buscaram ajuda acionando a equipe da assessoria militar da própria Assembleia Legislativa. Um sargento e um soldado se deslocaram até o gabinete, mas a agressora já havia fugido.

Segundo relata o boletim de ocorrência, após atacar a assessora e a difamar, a desconhecida deixou o local e saiu pelos corredores ainda proferindo agressões verbais contra a vítima, o que chamou atenção de funcionários de outros gabinetes. “E aproveitando-se da situação conseguiu se evadir pelo teatro da Assembleia”.

Levando-se em conta que para adentrar nas dependências do Legislativo Estadual é preciso se identificar no hall de entrada fornecendo nome e número de documento para somente depois ter a passagem liberada nas catracas, a suspeita é que a mulher desconhecida tenha conseguido acessar o interior da Casa de Leis através do teatro, sem se identificar.

A assessora alvo do ataque garante “que não conhece e nunca viu a tal suspeita”, tanto que chegou a questioná-la, na frente de testemunhas, se a conhecida de algum lugar. A resposta foi negativa. O circuito interno de segurança da Assembleia Legislativa registrou imagens da suspeita que deverão ser utilizadas na tentativa de identificá-la para adoção das medidas cabíveis.





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