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Saúde
Segunda - 21 de Junho de 2021 às 13:27
Por: Wellington Sabino/Folha Max

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em audiência realizada pela Comissão Temporária Covid-19 no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, descartou qualquer possibilidade de enviar doses extras de vacina para Cuiabá e Várzea Grande por causa da Copa América, cujos jogos acontecem na Arena Pantanal, na Capital. A informação de que haveria uma maior quantidade de imunizantes foi anunciada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que chegou ir a Brasília onde fez fotos com o presidente Jair Bolsonaro e “garantiu” que a Capital seria beneficiada com mais vacinas por sediar a competição esportiva.

Depois, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, também do MDB, fez o mesmo, e disse que foi a Brasília solicitar mais vacinas para a população várzea-grandense. A partir de então, alguns aliados políticos de Emanuel passaram a afirmar em grupos de WhastApp que o Ministério da Saúde iria enviar vacinas para imunizar toda a população cuiabana. Diziam ainda que o deputado federal Emanuelzinho Pinheiro (PTB), filho do prefeito Emanuel Pinheiro, estaria encarregado por essa articulação depois de ter se reunido, ao lado do pai, com o presidente Jair Bolsonaro no dia 8 de junho. A visita de Kalil ao presidente foi feita no dia 15 deste mês.

Agora, o ministro Marcelo Queiroga, descartou essa possibilidade. “Não há uma estratégia específica em relação à competição esportiva. Na realidade o que está em discussão é esses Estados que têm grandes fronteiras secas com os países vizinhos, está em estudo no PNI pra se ampliar a vacinação. São Estados que territorialmente são grandes, mas que têm concentrações demográficas pequenas de tal maneira que o esforço para ampliar a imunização, ele não é tão grande e do ponto de vista epidemiológico pode ser importante para conter eventuais variantes”, explicou o ministro ao responder questionamento feito pelo senador Wellington Fagundes (PL).

Como exemplo, ele disse que o Ministério da Saúde está averiguando informações sobre a possível existência de uma nova variante que estaria circulando por países que fazem divisa com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Por isso, está em análise a possibilidade de reforçar a imunização nesses estados que apesar de terem grandes territórios, não são tão povoados.

“Nós temos notícia de uma variante lâmbida ou variante andina, então se reforça a vacinação desses estados de fronteira, isso é importante para o controle sanitário do Brasil em relação à Covid-19. Em breve estarei em Cuiabá para rever não os meus amigos cardiologistas de Cuiabá que são muitos, mas também os novos amigos que tenho em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também”, disse Queiroga.







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