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Politica MT
Sábado - 31 de Julho de 2021 às 10:07

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O secretário de Estado de Fazenda Rogério Gallo afirmou que as responsáveis pelo alto preço do gás em Mato Grosso são as revendedoras. Segundo ele, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) praticado no estado não tem relação com o fato de Mato Grosso ter o gás de cozinha mais caro do Brasil.

“É um dos mais caros do Brasil porque a Agência Nacional do Petróleo aloca a composição dos preços, você tem o preço da Petrobrás, que é na refinaria, você tem o preço do distribuidor com a margem de lucro dele e da revenda. Então o que nós temos é: aumentos sucessivos na refinaria, hoje 50%, praticamente, do preço, está na Petrobrás, e a Petrobrás tem aumentado constantemente o preço do gás, nós temos um preço de distribuição que está na média do Brasil e as nossas revendas aqui praticam o dobro da margem de lucro que outros estados praticam na média”, explicou Gallo.

De acordo com o secretário, a carga tributária de Mato Grosso é a menor entre os estados da federação, de 12%. “Inclusive, se nós tirarmos o ICMS, o nosso gás ainda continuará sendo um dos maiores do Brasil. O que tem que ser deixado muito claro é que não é culpa da tributação. Aí nós temos margens que são praticadas e eu estimulo o consumidor a pesquisar”, defendeu.

Gallo sugeriu que o consumidor procure, por meio do aplicativo da Nota MT, os preços do gás de cozinha. “Nós temos variações de 20%. Tem lugares que vendem a R$ 125 e tem lugares que vendem a R$ 105, R$ 107, R$ 108. Então o que nós temos que fazer neste momento na economia de livre mercado é pesquisar e comprar pelo menor preço, porque aí a gente também força aqueles que estão vendendo acima do preço que diminuam suas margens e a gente consiga um preço justo”, finalizou.





Fonte: Olhar Direto

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