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Segunda - 13 de Setembro de 2021 às 22:37
Por: Cíntia Borges/Mídia News

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal na Assembleia Legislativa quer ouvir o presidente da Aprosoja Brasil Antônio Galvan sobre acusação de corrupção na entidade em Mato Grosso.

Galvan presidiu a Aprosoja Mato Grosso entre os anos de 2018 e 2020, e seguiu para o comando da Aprosoja Brasil.

No mês passado, o filho do produtor rural, Rafael Galvan, o acusou em um grupo de WhatsApp de ter beneficiado a atual esposa, Paula Boaventura, com um contrato dentro da entidade no valor de R$ 1,5 milhão.

Devido à denúncia, um requerimento será apreciado pela comissão para que haja a convocação de Galvan.

“A CPI vai dar oportunidade ao Galvan para se explicar. Afinal foi o próprio filho quem disse que quando o Galvan presidiu a Aprosoja Mato Grosso malversou recursos do Fethab, que é dinheiro público”, disse o presidente da CPI Wilson Santos.

“A Controladoria-Geral do Estado tem esse entendimento. A Comissão Parlamentar quer que ele esclareça isso. São quase R$ 500 milhões que passaram pela Aprosoja, desde a criação do Fethab em 2000”, completou.

A apreciação do requerimento deve ser realizada na semana que vem, quando o deputado Valmir Moretto (Republicanos) – que é relator das questões relacionadas ao agronegócio – estará presente.

Entenda

Em conversa em um grupo de WhatsApp em agosto, Galvan, a esposa Paula Boaventura e o filho dele, Rafael Galvan, protagonizaram uma discussão.

"E viva a corrupção! Corrupção é feita dentro de instituições também. Aprosoja. Não é só no Senado e na Câmara dos Deputados. Desde que beneficie a amante e o presidente o faça. E tem gente que acha ser esperto. Mas o MP [Ministério Público] está aí para isso. E já já a bomba vai estourar. Aqui se faz aqui se paga!", escreveu o filho.

Veja requerimento:





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