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Quarta - 15 de Setembro de 2021 às 22:39
Por: Por G1 MT

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Anteprojeto do BRT em Cuiabá e Várzea Grande — Foto: Divulgação
Anteprojeto do BRT em Cuiabá e Várzea Grande — Foto: Divulgação

O projeto de construção do BRT - Buss Rapid Transit - em Cuiabá e Várzea Grande, em substituição ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) obra que foi prometida para a Copa do Mundo de 2014 e não ficou pronta até hoje. O anteprojeto do BRT será apresentado nesta quinta-feira (16), em duas audiências públicas.

O projeto prevê a construção de ciclovia, parque linear e replantio de árvores.

O governo promete a criação de um parque linear de quase 6 km no entorno das obras, com ciclovia, melhoria nas calçadas e também a recomposição da arborização urbana, retirada para implantação do VLT.

A apresentação do anteprojeto deve ser feito em audiências públicas. Uma delas no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre 14h e 17h, desta quinta-feira, e outra em Várzea Grande, na Câmara Municipal, também das 14h às 17h, de sexta (17).

Na apresentação o governo vai mostrar como será a implantação dos corredores de transporte coletivo nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, com a localização dos respectivos terminais e estações. Além disso, serão apresentadas outras obras que serão realizadas para implantação do BRT.

Os interessados em fazer manifestações, com contribuições e questionamentos acerca do anteprojeto apresentado podem fazer tanto presencialmente nas audiências públicas, como também pela transmissão online no YouTube.

O governo decidiu enterrar de vez a construção do VLT e construir o BRT como novo modal de transporte da Região Metropolitana de Cuiabá.

Anteprojeto do BRT em Cuiabá e Várzea Grande — Foto: Divulgação

Anteprojeto do BRT em Cuiabá e Várzea Grande — Foto: Divulgação

Em janeiro deste ano, o governador Mauro Mendes (DEM) sancionou a lei que autoriza a assinatura de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal para a mudança do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.

Na decisão, ele diz levar em conta os estudos técnicos elaborados pelo estado e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. Os estudos concluíram que a continuidade das obras do VLT era “insustentável”, demoraria mais seis anos para conclusão.

O estudo apontou diversos riscos na hipótese de implantação do VLT, segundo o governo. Um deles é o valor da tarifa, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10.

Já na hipótese de instalação do BRT, a tarifa ficaria na faixa de R$ 3,04.

Outro revés do VLT estaria no subsídio que o Governo de Mato Grosso teria que pagar para que o modal funcionasse: R$ 23,2 milhões por ano.

Com o BRT, a estimativa é que a implantação ocorra em até 22 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço para início das obras.

O custo de implantação também é consideravelmente menor. Enquanto o VLT consumiria mais R$ 763 milhões, além do R$ 1,08 bilhão já pago, o BRT está orçado em R$ 430 milhões, já com a aquisição de 54 ônibus elétricos. O Governo de Mato Grosso também vai ajuizar uma ação contra o Consórcio para que as empresas que o integram paguem R$ 676 milhões pelos danos causados.





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