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Terça - 21 de Setembro de 2021 às 13:11
Por: Karine Miranda | Sinfra-MT

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Senador da República Carlos Fávaro

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O senador Carlos Fávaro avaliou que a implantação da 1° Ferrovia Estadual de Mato Grosso será um ganho para os mais diversos segmentos do Estado e vai gerar benefícios que vão desde a instalação de indústrias até a melhoria da qualidade de vida do cidadão mato-grossense, que terá acesso às oportunidades de geração de emprego e renda provenientes da construção da ferrovia. Somente com a construção da ferrovia serão mais de 230 mil empregos criados nos próximos anos.

A avaliação foi feita durante a assinatura do contrato entre o governador Mauro Mendes e o CEO da Rumo S/A, João Alberto Fernandez de Abreu, na segunda-feira (20.09). A assinatura ocorreu nos municípios de Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, cidades que receberão terminais ao longo dos 730 quilômetros de linha férrea que serão implantados em Mato Grosso.

“Tenho certeza de que essa ferrovia, com todos os investimentos que estão sendo feitos no Estado, vai mudar a cara de Mato Grosso. Vai ser a ferrovia da indústria, para ela ser mais competitiva, para chegarem as oportunidades. Vai ser a ferrovia do comércio, para os produtos chegarem e saírem mais baratos. Vai ser a ferrovia de todos os mato-grossenses que procurarem um emprego e uma oportunidade”, afirmou o senador.

Senador da República Carlos Fávaro
Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT

Ainda segundo Fávaro, a construção da ferrovia elevará o patamar da infraestrutura e logística de Mato Grosso a partir da integração rodoferroviária, que resultará em maior competitividade, menor custo e mais eficiência do transporte do Estado, além de amplo crescimento e desenvolvimento econômico de Mato Grosso.

A construção da ferrovia prevê 730 quilômetros de linha férrea que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e que vão se conectar à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). O investimento para a construção da ferrovia é de R$ 11,2 bilhões, cujos recursos são integramente da iniciativa privada.

“Investir em infraestrutura é ter a certeza de que nós não teremos um Mato Grosso para bolhas de prosperidade, mas teremos um Mato Grosso para todos os mato-grossenses, para todos usufruírem das oportunidades de desenvolvimento econômico”, ressaltou o senador.

Fávaro destacou ainda que a assinatura de contrato para a construção da ferrovia é resultado de um trabalho conjunto da classe política – senadores, deputados estaduais e federais e o governo do Estado – que vai colocar Mato Grosso na condição de maior concorrência com outros Estados e países.

“Aqui em Mato Grosso saímos da intenção e fomos para a ação. Sempre falei que esse Estado só mudaria de patamar com infraestrutura logística eficiente. Somos reconhecidamente um grande produtor de alimentos. Inclusive, muito forte na balança comercial e a pergunta que é muito feita pelos mato-grossenses é: porque nós não industrializamos aqui as nossas matérias-primas? Faltava infraestrutura logística, o que vai mudar a partir de agora”, encerrou.

A previsão é de que o início das obras de construção da ferrovia ocorra em 2022. O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá tem previsão de conclusão de obras e o respectivo funcionamento no ano de 2025; enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028.

Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo S/A fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.





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