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Repórter News - reporternews.com.br
Meio Ambiente
Quarta - 06 de Outubro de 2021 às 17:16
Por: Por Marcio Camilo/Assessoria REM MT

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Foi lançada na manhã desta quarta (06.10), na Praça Bandeirantes, Centro Político e Administrativo (CPA) de Cuiabá, a Operação Abafa de prevenção e fiscalização dos incêndios florestais atrelado ao desmatamento ilegal.

A operação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros e envolve uma série de órgãos em nível Estadual e Federal. E nos próximos 30 dias estarão na floresta amazônica atuando diretamente contra os ilícitos ambientais.

O Programa REM MT [Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal, do inglês, REDD para Pioneiros] também participa da operação fortalecendo as instituições envolvidas neste trabalho.

Um dos principais apoios nesse sentido é o serviço de remoção de maquinários utilizados no desmatamento. O REM investe cerca de R$ 2 milhões nesse serviço.

"É a principal ferramenta de responsabilização imediata da pessoa que pratica o ilícito ambiental. Todas as instituições da Operação Abafa têm acesso liberado para solicitar o serviço de remoção", destaca Franciele Nascimento, coordenadora do Subprograma Fortalecimento Institucional do REM MT.

Christiano Antonucci - Secom-MT

Franciele ressalta que o Programa proporciona ainda diárias para os agentes de fiscalização, além de equipamentos tecnológicos, como drones e notebooks, que são utilizados nos trabalhos de campo.

“O REM presta um fortalecimento institucional a todos às instituições que fazem parte da Operação Abafa, isso de forma transversal”, enfatiza.

O sistema de monitoramento (Planet), outro serviço disponibilizado pelo Programa, também foi citado pela secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazaretti, durante o evento.

Ela explica que o trabalho da Sema durante a operação será justamente de coordenar esse monitoramento contra o desmata ilegal.

Foto: Lucas Ninno/GCOM

“Nós temos a plataforma Planet que nos encaminha os alertas [de desmatamento] semanalmente, esses alertas são distribuídos para as estruturas de segurança pública”.

Um dos setores que trabalha com os relatórios de alerta é a Fiscalização de Flora da Sema, coordenada por Jean Carlo Holz.

Ele comentou que o setor fez um estudo prévio das principais regiões onde o uso do fogo está atrelado ao desmatamento ilegal. O trabalho só foi possível a partir dos dados disponibilizados pelo sistema de monitoramento.

“Fizemos esse planejamento prévio para depois atuarmos em campo”, disse.

Destaca ainda que o mapeamento dessas áreas vai possibilitar a interrupção do desmatamento no momento em que ele acontece.

“Essa, inclusive, é a nossa prioridade de trabalho, que é apreender maquinários e outros materiais ilegais. Então, um desmatamento que estiver ocorrendo, de acordo com o nosso monitoramento, vai ser logo cessado com a nossa fiscalização in loco”, reforça o coordenador da Fiscalização de Flora da Sema.

A tenente-coronel Juciery Rodrigues Marques, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA-MT), reforça que a Operação Abafa é coordenada pelo Corpo de Bombeiros, que desde o início do ano está com equipes de fiscalização em diferentes regiões do Estado.

Ela observa, no entanto, que a operação atual possui peculiaridades em relação às operações anteriores, já que se trata de um trabalho integrado entre as forças de segurança de Mato Grosso e do Governo Federal.

“Ao todo serão mais de 35 militares envolvidos, além de 12 viaturas e um helicóptero. Nós temos aí Polícia Civil, Politec [Perícia Oficial de Identificação], Polícia Ambiental, Polícia Militar, a Força Nacional e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), todos integrados fazendo suas ações de acordo com o que foi pactuado na operação”, explica Juciery.

Sobre o apoio do REM MT, ela destacou que o Programa atua de maneira sistemática no fortalecimento institucional do Batalhão de Emergências Ambientais.

“Alguns dos drones que estão participando da operação foram comprados pelo REM, bem como os notebooks. O REM participa nesse sentido: de fornecer os equipamentos necessários para a fiscalização. E isso não ocorre só nesta operação. Tem ocorrido ao longo dos últimos anos e de forma sistemática”, enfatiza.





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