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Meio Ambiente
Segunda - 11 de Outubro de 2021 às 22:21
Por: Por Suelen Alencar, TV Centro América

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Jacaré foi morto em Cuiabá por golpes de um objeto ainda não identificado — Foto: Divulgação
Jacaré foi morto em Cuiabá por golpes de um objeto ainda não identificado — Foto: Divulgação

O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o jacaré encontrado morto no Parque das Águas, em Cuiabá, em agosto deste ano, foi morto com violência e teve o crânio rachado. O resultado da perícia foi divulgado nesta segunda-feira (11).

A perícia constatou que a morte do animal silvestre foi causada por diversas lesões na cabeça e no corpo, causadas por um objeto ainda não identificado. Os peritos descartaram morte natural ou morte por atropelamento.

“A Polícia Civil confirma que a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) recebeu o laudo com a causa da morte do jacaré encontrado morto em um parque em Cuiabá. O laudo pericial apontou que a morte foi provocada uma vez que o animal possuía diversas lesões pelo corpo”, informou a PJC.

As lesões chegaram a quebrar o crânio do animal — Foto: Divulgação

As lesões chegaram a quebrar o crânio do animal — Foto: Divulgação


O laudo aponta que a gravidade das lesões chegaram a quebrar o crânio do animal.

A perita criminal Rosangela Ventura contou que o que foi observado é que o local onde o animal foi encontrado fica a 20 metros da área de travessia e que não havia rastros do animal na região.

"Descarta-se atropelamento, incidente ou até mesmo um único golpe. Foram desferidos vários golpes no animal com o intuito de matá-lo. Descarte-se também que o animal não estava perto da pista de caminhada para ser alvo de um ataque momentâneo. Foi um ataque direto ao animal”, explicou.
Jacaré foi encontrado morto com sinais de espancamento — Foto: Divulgação

Jacaré foi encontrado morto com sinais de espancamento — Foto: Divulgação

O jacaré, que chegou a ser confundido com o "Celso", outro animal que ficou bastante conhecido nas redes sociais por atravessar a avenida na faixa de pedestres, foi encontrado morto, na beira do lago, por funcionários da empresa de limpeza do parque.

Ainda de acordo com a polícia, não há imagens de câmeras de segurança na região em que o animal foi encontrado. As investigações seguem em andamento, com depoimentos de testemunhas e funcionários.

Pela lei, maus-tratos a animais é crime. Até setembro de 2020 vigorava a Lei de Crimes Ambientais 9.605/98, que estabelecia pena prévia de três meses a um ano de reclusão, além de multa para abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais. Com a sanção da Lei 1.095/2019, a punição aumenta para reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda.





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