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Economia
Segunda - 13 de Junho de 2022 às 10:27
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em Mato Grosso, o rendimento médio mensal, segundo todas as fontes de renda da população, teve uma queda 6,7%, em 2021.

Passou de R$ 2.411, em 2020, para R$ 2.249, no ano passado, valor mais baixo que em 2012.

Naquele ano, a quantia estimada era de R$ 2.385, já descontada a inflação do período.

É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Rendimento, divulgada sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A redução verificada em nível estadual acompanhou os índices nacionais.

No país, o rendimento médio, no tipo todas as fontes, saiu de R$ 2.386, em 2020, para R$ 2.265, no ano passado; o valor referente a outras fontes ficou em R$ 1.348; aposentadoria e pensão em R$ 1.959 e, outros rendimentos, em R$ 512,00.

Segundo o IBGE, tais quedas podem ser explicadas pela inflação.

“Esse resultado é explicado pela queda do rendimento médio do trabalho, que retraiu mesmo com o nível de ocupação começando a se recuperar e também pela diminuição da renda das outras fontes, exceto as do aluguel”, explicou Alessandra Scalioni, analista da pesquisa, apontando a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial ocorridas no ano passado como uma das principais causas da queda no rendimento de outras fontes.

A pesquisa mostra ainda que a desigualdade cresceu para o conjunto dos brasileiros e ficou praticamente estável para a população ocupada.

No Estado, o Índice de Gini do rendimento domiciliar per capita teve uma pequena queda de 0,462 para 0,461, enquanto o Gini do rendimento de todos os trabalhos variou de 0,432 para 0,433.

Quanto maior o Gini, maior a desigualdade.

INSEGURANÇA ALIMENTAR - Dados do Cadastro Único das Políticas Sociais do Ministério da Cidadania (CadÚnico) apontam que há mais de 151 mil famílias vivendo na extrema pobreza em Mato Grosso.

Para combater a insegurança alimentar da população mato-grossense, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) garante que realiza ações que já beneficiaram milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Em uma iniciativa direta para as famílias carentes, o Governo entregou mais de 1,3 milhão de cestas básicas, contribuindo para que muitas pessoas tivessem alimento à mesa.

Também beneficiou 100 mil famílias com transferência de renda. Pelo cartão “Ser Família Emergencial”, os beneficiários recebem R$ 200, a cada dois meses, exclusivamente para a compra de alimentos.

As pessoas contempladas estão incluídas no CadÚnico e recebem até R$ 79 per capita por mês.

“Em um país, em que mais da metade da população convive com a insegurança alimentar, o Governo tem procurado fazer a sua parte e ajudar os que mais precisam”, afirmou à imprensa a titular da Setasc, Rosamaria Carvalho.





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