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Quinta - 14 de Julho de 2022 às 06:48
Por: Jessica Bachega/Gazeta Digital

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Em publicação da rede social, amiga de Clelida Silva Almeira,34, afirmou que ela era mãe amorosa e cuidadosa com os filhos. Ainda alerta que se ela tivesse tratamento psicológico, a tragédia não teria acontecido. A mulher foi presa na madrugada de terça-feira (12) por matar a filha de 3 anos e ferir o filho de 16.

“Estou destroçada com a tragédia ocorrida com a Clelida e sua filhinha de 3 anos. Eu a conheço, ela é uma mãe cuidadosa, sempre a via com os filhos. Só consigo pensar que, se ela tivesse tido acesso à tratamento psicológico e psiquiátrico, essa tragédia teria sido evitada”, diz a amiga na publicação.


O crime ocorreu em Rondonópolis (215 km ao Sul), na casa dos pais da suspeita. Ele foi para o local, com os filhos, no sábado (9).


Na madrugada de terça, o pai da acusada informou aos policiais que ouviu a filha discutindo com seus netos. Mas precisava sair e não conseguiu saber o que acontecia.


A mãe da suspeita tentou entrar no quarto, mas a porta estava trancada. Com a ajuda do filho, foi possível entrar no cômodo.


Neste momento, o tio encontrou a sobrinha já com lábios roxos e sem vida. Ela foi asfixiada com um travesseiro. O filho adolescente foi ferido no pescoço com um caco de vidro.


A polícia foi chamada e a mulher presa em flagrante. O caso está sendo investigado.


A mulher é formada em Direito e demonstrava comportamento estranho desde sexta-feira (8), mas ninguém poderia imaginar o desfecho trágico.

“Quando ela sair do estado de surto será uma dor imensurável, entrará em desespero, culpa, não consigo imaginar como ela lidará com isso. Vi tantos comentários a julgando, parem por favor! Só quem sofre de algum transtorno mental sabe o quanto é sofrido. Queria muito poder abraça-la, de mãe para mãe, de quem sabe como é perder o controle dos pensamentos. Antes de julgarem a Clelida lembrem, nesse momento há uma família destroçada, uma criança de 3 anos morta, um adolescente de 15 anos ferido, uma avó despedaçada e uma mãe, visivelmente adoecida, presa. Muito triste. Estarrecedor”, escreveu a amiga.


Segundo informações da Polícia Civil, após a prisão a mulher foi encaminhada para a cadeia feminina de Rondonópolis. Ela passou por audiência de custódia e o juízo tornou a prisão preventiva. Por envolver menor, a ação tramita sob segredo.


A investigação segue com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que irá ouvir familiares e testemunhas nos próximos dias. Também será anexada perícia realizada pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).





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