Além do coronavírus, os casos de dengue aumentam 26% em Cuiabá De janeiro a junho, foram confirmados 564 casos da doença, contra 446 notificações no mesmo período de 2021
Apesar do período de estiagem, as autoridades públicas de Saúde mantêm o alerta quanto ao registro de casos de dengue.
Em Cuiabá, dados da Coordenadoria Técnica de Vigilância em Saúde apontam que, de janeiro a junho deste ano, foram confirmados 564 casos da doença contra 446 notificações no mesmo período de 2021, o que representa um aumento de 26,4%.
Responsável técnico do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Daniel Silveira Cintra reforça que a conscientização da população é de primordial importância para que os números de notificações diminuam, já que o período chuvoso se aproxima.
“O mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e outras doenças, infelizmente ainda é encontrado em todos os bairros da Capital, mas principalmente naqueles mais afastados do centro da cidade”, disse.
No período de 9 a 13 de maio passado, 11.313 imóveis foram fiscalizados na cidade.
E, o Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypt (LirAa) aponta que, no geral, a Capital conta com um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,6, o que é classificado como alerta.
Já em 18 bairros e residenciais localizados na região Sul, o índice chega a 7,6, considerado como risco.
Conforme os dados divulgados pela assessoria de imprensa, o LirAa de 2022 revela que os bairros com maior quantidade de larvas são o Jardim Liberdade, Jardim Fortaleza, Assentamento Mirante do Parque, Santa Laura 2, Residencial Aricá e Santa Laura 1.
Na lista aparecem ainda, o Bairro Manduri, São Sebastião, Residencial Avelino, L. Barros, Pascoal Ramos, Residencial Nilce Barros, Residencial Alice Novack, Recanto do Sol, Residencial Belita Costa Marques, Residencial Salvador Costa Marques, Condomínio Marechal Rondon e Residencial Águas Claras.
Conforme Cintra, diversas ações estão sendo desenvolvidas pelo CCZ para combater a proliferação dos mosquitos na capital.
“Nossos agentes visitam quinzenalmente os locais com possível concentração de criadouros do Aedes, como é o caso das borracharias, estacionamentos de carros, sucatões e cemitérios, e caso venham a dar positivo na coleta das larvas, recebem um veneno orgânico”, explicou.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que, para combater a dengue, não tem segredo.
“O combate do mosquito é feito com o manejo do ambiente, com a remoção de tudo o que acumule água, como fechar as caixas d’água, manter a limpeza dos pratos de plantas, virar as garrafas para baixo e criar uma rotina de prevenção”, destaca.
Denúncias podem ser feitas em horário comercial, de segunda a sexta-feira por meio do telefone (65) 3617-1680.
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