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Economia
Sexta - 22 de Julho de 2022 às 13:53
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Ainda que haja uma sequência de três meses de perdas, o saldo anual – maio/22 ante maio/21 – aponta incremento de 3,5%
Ainda que haja uma sequência de três meses de perdas, o saldo anual – maio/22 ante maio/21 – aponta incremento de 3,5%

O setor de serviços, em Mato Grosso, contabiliza a terceira taxa negativa consecutiva, demonstrando uma clara perda de ritmo, inciada em março.

Somente em maio, contabilizou queda mensal de 1,7%.

O resultado é o mais negativo do Centro-Oeste e ficou na contramão da expansão nacional, que foi de 0,9%, no mesmo período de comparação.

Ainda que haja uma sequência de três meses de perdas, o saldo anual – maio/22 ante maio/21 – aponta incremento de 3,5%.

Esse percentual é o mais baixo do ano, reforçando a tendência de perda de ritmo na demanda por serviços.

Mais que isso, o dado atual se dá sobre uma base fraca do ano passado, quando o País e o Estado enfrentavam o pico da segunda onda da pandemia da Covid-19. Os dados são Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados pelo IBGE.

Enquanto em janeiro o setor de Serviços de Mato Grosso lidera a expansão no Brasil, com alta anual de mais de 45%, no acumulado até maio – ainda que com saldo positivo de 10,5% –, o Estado aponta apenas do 14º melhor resultado do período na Pesquisa do IBGE.

É o maior no Centro-Oeste. Na região, o período fechou com Mato Grosso (10,5%), seguido por Goiás e Mato Grosso do Sul (8,6%) e Distrito Federal (0,9%).

O volume de serviços prestados no País avançou 0,9% na passagem de abril para maio.

É o terceiro resultado positivo do setor nos últimos quatro meses, período em que acumulou ganho de 3,3%.

No mês anterior, houve recuo de 0,1%.

Com o resultado de maio, o setor se encontra 8,4% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 2,8% abaixo do ponto mais alto da série histórica.

Todas as cinco atividades investigadas pela pesquisa acompanharam o resultado positivo.

O gerente da PMS, Rodrigo Lobo, explica que esse crescimento disseminado pelas atividades se tornou mais frequente pelos efeitos da pandemia.

“Antes de 2020, era bem mais raro ver as atividades crescendo de forma simultânea. Isso tem relação com a base de comparação baixa por causa dos efeitos das medidas de isolamento social, especialmente nos serviços de caráter presencial. De lá para cá, com a redução das restrições, essas atividades seguem em ritmo mais acelerado”, analisa.

Na passagem de abril para maio, 16 das 27 unidades da Federação acompanharam o movimento de crescimento.

Entre elas, os maiores impactos vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,3%), seguidos por Santa Catarina (3,3%), Mato Grosso do Sul (5,3%) e Amazonas (3,7%). As principais influências negativas vieram de Pernambuco (-3,1%), Rio de Janeiro (-0,2%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,4%).





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