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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Terça - 04 de Fevereiro de 2025 às 10:23
Por: Gabi Braz/Primeira Página

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Jaqueline Noceti

As polícias civil e penal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul cumpriram 12 mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (4), durante a Operação Defensio Agro, em combate a uma organização criminosa especializada em crimes patrimoniais contra produtores de soja e milho na cidade sul-mato-grossense.

Os mandados foram cumpridos pela Delegacia Especializada de Outras Fraudes cuiabana, em celas de presídios onde suspeitos de comandar os crimes cumprem pena, além das casas de investigados em Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger, a 35 km da capital.

OPERACAO FRAUDES PRODUTORES RURAIS 1Grupo criminoso aplicou mais de R$ 500 mil em golpes contra produtores de Mato Grosso do Sul. (Foto: PJC)

Fraudes contra produtores rurais

As investigações – conduzidas pela PJC de Mato Grosso do Sul – iniciaram em janeiro do ano passado, quando produtores rurais de uma região foram vítimas de um golpe de aplicativo, aplicado por uma quadrilha que os induzia à compra de grãos, se passando por outros produtores da mesma região.

O golpe, visto pela polícia como “sofisticado”, demandava alto grau de organização dos envolvidos, que possuíam informações estratégicas sobre cada produtor, armazéns, corretores e dinâmicas de vendas dos grãos de soja e milho.

Assim, os criminosos conseguiam criar uma história que convencia as vítimas, que, mais tarde, ficavam com o prejuízo do golpe.

Ao longo de 2024, as fraudes aplicadas pelos criminosos alcançaram um prejuízo de mais de R$ 500 mil aos produtores rurais, segundo a polícia.

Alvos da operação foram identificados em Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger. (Foto: PJC)Alvos da operação foram identificados em Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger. (Foto: PJC)

O núcleo central da quadrilha foi identificado durante as investigações, operando de dentro de presídios de Cuiabá. Enquanto disso, os integrantes responsáveis pelo setor financeiro do esquema atuavam em liberdade, viabilizando a movimentação dos valores fraudados.





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