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Economia
Terça - 10 de Julho de 2012 às 13:12
Por: MARIANNA PERES

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O Banco do Brasil vai ofertar, entre recursos a juros controlados e mistos, a maior injeção de dinheiro do agronegócio estadual. De uma demanda de cerca de R$ 10 bilhões para se fazer a safra 2012/13 no Estado, a Instituição aportará R$ 2,98 bilhões à agricultura empresarial, volume que somado ao montante destinado à agricultura familiar, R$ 769 milhões, somará R$ 3,38 bilhões, cifras que prometem ser 14% superiores ao aplicado na safra passada (2011/12), que fechou com recorde de liberações, R$ 2,96 bilhões, incremento de quase 60% ante o consolidado no ciclo 2010/11.

As estratégias de fomento ao agronegócio estadual foram apresentadas ontem pelo superintendente regional do Banco do Brasil, em Cuiabá, Jonas Neiva Abreu. Os volumes que já estão sendo contratados desde o último dia 2, no caso da agricultura empresarial, R$ 2,98 bilhões representam 30% da necessidade estadual, numa participação que vem aumentando ano-a-ano. “Somos parceiros do agronegócio estadual e estamos prontos para atingir um novo recorde”.

Os números apresentados foram bem recebidos pelas lideranças rurais. “Toda vez que se amplia a participação do Banco, menos o produtor fica dependente das tradings que cobram juros de mercado. O Plano Safra 2012/13 é o mais ousado da história e o que oferta o maior percentual de crédito a juros controlados”, elogia o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado federal Homero Pereira.

Na semana passada, o Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 do Brasil foi lançado com aumento de 7,4%, ofertando R$ 115,2 bilhões para a agricultura empresarial, ante os R$ 107,2 bilhões do ciclo anterior. Além o aumento de dinheiro, o Plano traz redução na taxa de juros que passou de 6,75% para 5,5% ao ano.

O presidente da Famato, Rui Prado, pediu para que o Banco construa novas condições para que o seguro rural deixe ser um custo na planilha do produtor, para de fato ser uma vantagem. Outra solicitação, que já está sendo avaliada pela direção do BB, em Brasília, é a criação do crédito rotativo. “Na medida em que o produtor quitar as parcelas, novos limites são liberados, afinal a segunda safra no Estado é uma realidade e o produtor não pode ficar preso ao crédito anual”, justifica.





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