1 ano da morte de Renato Nery: 12 presos e nenhuma conclusão Após a morte de Renato Nery, a Polícia Civil iniciou as investigações para descobrir quem cometeu o crime e chegou a uma trama com a participação de policiais militares
Às 8h59 do dia 5 de julho de 2024, o advogado Renato Nery, que era ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), teve a rotina de trabalho interrompida após ser baleado quando chegava ao escritório dele na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.
Os autores do crime estavam em uma motocicleta e fugiram, dando início a uma investigação de complexidade tamanha que um ano depois, completado neste sábado (5), ainda não foi concluída.
As primeiras prisões só ocorreram meses depois e as investigações revelaram uma máfia de crimes por encomenda envolvendo policiais militares. Quem pagou pelo crime, segundo a polícia, seria um casal de empresários de Primavera do Leste que está preso desde maio deste ano. A morte supostamente motivada por uma disputa de terras teria custado R$ 200 mil.
Ordem dos principais fatos até os dias atuais:

O que a investigação revelou?
A arma usada para matar o advogado Renato Nery foi usada posteriormente em um confronto forjado por PMs
Na cena do confronto informado pelos policiais militares, a perícia identificou que as munições eram de uso de PMs da Rotam.
Diante das suspeitas, a Polícia Civil instaurou um novo inquérito complementar para rastrear a trajetória da arma usada no assassinato do advogado.
As investigações avançaram e a Polícia Civil identificou que o confronto foi forjado e indiciou quatro PMs da Rotam.
O PMs indiciados foram: Jorge Rodrigo Martins, Leandro Cardoso, Weckcerlley Benevides e Wailson Alessandro.
No dia 13 de junho de 2025, o Ministério Público de Mato Grosso ofereceu a denúncia contra os quatro PMs.
Os PMs estão presos no Batalhão da Rotam que fica no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.
As investigações apontam que os PMs Jackson Pereira e Ícaro Nathan intermediaram o pagamento de R$ 40 mil e forneceram a arma usada no crime.
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