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Terça - 27 de Setembro de 2011 às 18:59

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentará em 26,6% seus desembolsos na América Latina em 2011, para até US$ 870 milhões, afirmou nesta terça-feira uma executiva da institução.

 

 

 

 

 

Com uma carteira três vezes maior que a do Banco Mundial, o BNDES vem financiando a participação de empresas brasileiras em obras de infraestrutura que vão desde o metrô de Caracas até gasodutos na Argentina, além de hidrelétricas no Peru e na República Dominicana.

 

 

 

 

 

"Podemos falar de uma tendência crescente no número de projetos e operações de apoio à exportação e também em uma diversificação dos destinos", disse à Reuters a superintendente de Comércio Exterior do BNDES, Luciane Machado.

 

 

 

 

 

"No ano passado, o valor dos desembolsos (em projetos de infraestrutura na América Latina) foi de US$ 687 milhões, este ano estamos projetando US$ 870 milhões e no ano que vem, com base no crescimento da carteira, esperamos desembolsar por volta de US$ 1 bilhão", acrescentou ela em entrevista à Reuters.

 

 

 

 

 

Convertido em uma ferramenta de política exterior do governo brasileiro, o BNDES financia exportações de bens e serviços a taxas de juros diferenciadas em torno de 7% ao ano. Os desembolsos do banco na América Latina cresceram firmemente na última década a taxas de dois e até três

 

dígitos.

 

 

 

 

 

Mas o BNDES tem sido criticado por emprestar dinheiro a taxas de juros que oferecem vantagens competitivas a construtoras brasileiras como Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa. Luciane disse que a acusação não tem fundamento. "Negamos categoricamente a afirmação de que oferecemos taxas subsidiadas. Trabalhamos com taxas internacionais de referência e somente o que queremos fazer é dar a nossos exportadores as mesmas condições de taxas de juros que nossos competidores para participar em licitações", disse.

 

 

 

 

 

Luciane afirmou que as operações internacionais do BNDES não serão afetadas pela decisão do banco de fomento de desacelerar as concessões de empréstimos no Brasil, que busca atrair bancos privados para o financiamento de longo prazo.




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