O animal foi conduzido no mesmo dia pelo Corpo de Bombeiros para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), na capital, órgão vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama). A cobra tem cerca de 1,5m, não é venenosa e vai ser solta na tarde desta quinta-feira (1°), no litoral norte da Bahia.
A veterinária do Cetas, Fernanda de Azevedo, conta que todos os dias chegam novas serpentes. “A incidência é enorme, as cobras que chegam, em geral, não são venenosas”, diz. A salamanta se alimenta de lagartos, aves e pequenos roedores e vive na caatinga do nordeste, além de áreas úmidas do recôncavo baiano. Jiboia, sucuri e cobras verdes são as espécies mais comuns no estado.
Gatos-do-mato eram criados como animais
domésticos (Foto: Divulgação Cetas)
Segundo a veterinária, animais mal tratados, traficados ou de doação voluntária são recebidos no Centro. “As cobras são os animais que temos com maior capacidade de soltura, que é realizada em áreas de ocorrência do animal e com vegetação”, relata. Muitos animais também são encaminhados ao Zoológico da cidade. Atualmente, na enfermaria do Cetas, há uma cobra atropelada e uma que sofreu agressão.
“Também chegaram aqui três gatos-do-mato órfãos, que são animais silvestres e estavam vivendo como gatos domésticos no baixo sul da Bahia. Eles estão indo para criadouro conservacionista. Entre outros animais, chegaram três jacarés capturados em Salvador no ano passado”, conta.
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