De acordo com o secretário de Saúde do município, Fábio Saad, a empresa não entregou o equipamento no prazo previsto. "O processo exige que a compra seja feita no local mais barato e essa empresa onde foi adquirido o carrinho é do Rio Grande do Sul. Então, eles pediram até o dia 20 para entrar, mas infelizmente não cumpriram com o combinado", afirmou.
Somente nesta quinta-feira (25), o déficit era de 80 leitos para acomodar as pessoas que necessitam de atendimento. "É ruim porque o osso cola e depois tem que quebrar de volta. A gente só fica tomando analgésico e, mesmo assim, a dor não passa", reclamou o paciente Roni Ribeiro, que encontra-se nos corredores da unidade.
Para o diretor-administrativo da unidade de saúde, Vanderley Siqueira, uma das alternativas apontadas era a transferência de pacientes ao Hospital Metropolitano, que fica no bairro Cristo Rei, no município. Porém, segundo ele, muitos pacientes que foram encaminhados voltam para a unidade e sem fazer as cirurgias.
Na lista de espera por uma cirurgia no fêmur está seu Adelson Santos. Ele espera no pronto-socorro desde o dia 28 de junho deste ano e disse se sentir humilhado diante do descaso e que pretende voltar a trabalhar.
O administrador do Hospital Metropolitano, inaugurado há pouco mais de um mês, José Carlos do Nascimento, por sua vez, alegou que apenas um paciente do Pronto-Socorro de Várzea Grande retornou sem fazer o procedimento cirúrgico porque não estava regulado , além de não ter feito exames e não portava documentos pessoais
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