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Economia
Sábado - 28 de Setembro de 2013 às 11:58

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O endividamento das famílias com o sistema financeiro cresceu pelo sétimo mês seguido, em julho, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). Em julho, a dívida total das famílias equivalia a 45,1% da renda acumulada nos últimos 12 meses. Este é o maior percentual da série histórica do BC, iniciada em janeiro de 2005. 


 
Desconsiderando-se desse indicador o endividamento com financiamento imobiliário, o percentual ficou em 30,42%, com leve redução em relação ao de junho (30,49%). 


 
Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crescimento do endividamento das famílias ocorre “em condições seguras e sustentáveis do sistema financeiro”. Segundo ele, a expansão é influenciada pelo crescimento do crédito imobiliário. “O endividamento cresce de forma saudável, principalmente para investimento (compra da casa própria)”, ressaltou. 


 
Os dados do Banco Central também mostram que a parcela da renda familiar com as prestações chegou a 21,5%, em julho, contra 21,58% no mês anterior. A parcela da renda usada em julho para pagamento de juros e encargos ficou em 8,75%, ante 8,66 em junho. 


 
IMOBILIÁRIO - O saldo do crédito para a compra da casa própria pelas famílias ultrapassou o crédito pessoal, em agosto, de acordo com os dados do Banco Central (BC). No mês passado, o saldo do financiamento imobiliário para pessoas físicas ficou em R$ 314,89 bilhões. Em agosto de 2012, esse saldo estava em R$ 233,15 bilhões. 


 
Já o crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha de pagamento, direcionado ao consumo, chegou a R$ 311,51 bilhões, em agosto deste ano, contra R$ 270,53 bilhões em igual mês de 2012. 


 
Apesar dessa expansão do crédito imobiliário, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, espera moderação, no médio prazo. Maciel também destacou que as famílias estão deixando uma despesa de consumo, o aluguel, para adquirir a casa própria. “Tem um aspecto social relevante é que o fato de as famílias estarem constituindo patrimônio. Estão trocando uma despesa de consumo por uma despesa de investimento”, disse.





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