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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 15:42

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mantém a recuperação moderada vista desde o início dos negócios desta quinta-feira. As Bolsas americanas também operam com valorização, apesar dos indicadores econômicos frustrantes divulgados pela manhã nos EUA.

Até ontem, a Bolsa brasileira acumulava desvalorização de 9,3%. Os preços defasados das ações atraem investidores, mas nos últimos pregões têm revelado que essa demanda tem fôlego curto.

"O mercado local está mirando ganhos de curto prazo, em movimento de baixa amplitude para realizar os lucros", constatava a equipe de análise da Lerosa Investimentos, em relatório distribuído pela manhã. Os profissionais da corretora apontavam "o cenário ainda nebuloso no combate à inflação, e os juros altos", como alguns dos motivos para esse comportamento do investidor.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 0,45%, aos 63.123 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,67 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, sobe 0,38%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,615, em alta de 0,18%. A taxa de risco-pas marca 160 pontos, número 1,84% abaixo da pontuação anterior.

O Departamento de Trabalho dos EUA reportou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego caiu: o total de pedidos iniciais recuou para 409 mil até a semana passada, em uma redução de 29 mil registros na comparação com o número anterior. Economistas do setor financeiro projetavam um número na casa dos 420 mil.

Ainda nos EUA, uma pesquisa privada apontou uma retração de 0,8% nas vendas de imóveis usados em abril, após seis meses de crescimento quase consecutivos nos últimos nove meses. Analistas do mercado projetavam um crescimento de 2%.

E uma sondagem do instituto Conference Board indicou piores condições para a economia americana nos próximos seis meses: o Índice de Indicadores Antecedentes, que busca refletir as perspectivas econômicas, retrocedeu 0,3% em abril, após uma expansão de 07% em março e de 0,9% em fevereiro. Economistas esperavam um aumento de 0,2%.

Esse indicador é elaborado a partir de informações como total de horas trabalhadas no setor manufatureiro, encomendas de bens duráveis, licenças emitidas para a construção civil e preços de ações.

No front doméstico, a Receita Federal informou que a arrecadação de tributos federais chegou a R$ 85,15 bilhões em abril, em uma cifra recorde para o mês. O total arrecadado no mês passado foi 19,05% maior do que o do mês de março e 10,34% maior do que abril de 2010, já descontada a inflação do período.






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