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Cidades/Geral
Quinta - 19 de Setembro de 2013 às 16:40
Por: Lucélia Andrade

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O Povo no Rádio desta quinta-feira recebeu nos estúdios a coordenadora da Vigilância Ambiental de Tangará da Serra, Maria do Carmo de Lima para falar de um assunto de extrema importância: os casos de leishmaniose detectados no município.


 
 
Somente neste ano foram notificados 38 casos, deste número 18 ainda estão em tratamento e 17 detectados somente em setembro. A maior parte dos pacientes é de zonas rurais, principalmente do Assentamento Antônio Conselheiro [agrovilas] onde existe o mosquito transmissor.
 


 
A doença é transmitida pelo inseto do gênero Phlebotomus, conhecido como mosquito palha e birigui. “O mosquito vetor pica os animais [cães, lobinhos e gambás] que retransmitem a doença para o homem”, afirma. A ferida aparece no cão normalmente no focinho, que é uma área mais sensível. Já no homem ela aparece no rosto, braços e pernas, normalmente nos locais que ficam expostos.


 
 
A coordenadora explica que para o homem existe tratamento e o medicamento é oferecido pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de Saúde. “O paciente passa por um exame que consiste na raspagem da ferida e se constatada a doença faz uso de um medicamento chamado Glucantime, adquirido na Vigilância Ambiental”, explica. O exame é feito no Laboratório Municipal.


 
 
Já para os cães, não há tratamento e é preciso que seja feito o sacrifício, caso contrário o vetor continuará transmitindo a leishmaniose. Contudo a Vigilância Ambiental enfrenta dificuldades nessa questão, já que a maioria das famílias tem apego pelo animal e ficam com pena de sacrificá-lo. “Algumas pessoas vêem a gravidade e eliminam o animal. A legislação permite o sacrifício nesses casos, porque o animal sofre muito por um período e depois morre”, destaca.
 


 
Maria do Carmo salienta ainda que comparando aos anos anteriores, a incidência da doença aumentou em Tangará da Serra. “Por isso já estamos fazendo a educação e saúde. Temos uma equipe de pesquisa de doença de chagas, que é um vetor do barbeiro”, afirma a coordenadora frisando que os agentes estão orientando os proprietários de sítios para que mudem a concepção e ajudem a controlar a doença.
 


 
O telefone da Vigilância Ambiental é 3311-9632 e 9993-9489.





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