O porta-voz do partido, Benoît Hamon, declarou na emissora de televisão "Canal Plus" que é necessário "esclarecer" o papel da Licorne no país africano.
Hamon afirmou que não é desejável "que as forças francesas se comprometam com grupos que teriam perpetrado massacres", um dia depois que a organização Human Rights Watch (HRW) denunciou assassinatos em massa perpetrados por ambos os lados na Costa do Marfim.
Anteriormente, o ex-primeiro-ministro francês, o também socialista Laurent Fabius, havia afirmado à rádio "Europe 1" que o governo corre o risco de cometer um excesso de "intervencionismo" militar no exterior, tanto por seu papel na Costa do Marfim como pelas operações no Afeganistão e Líbia.
"O que quero dizer é: intervenção da França quando estiver justificada, sim; intervencionismo que nos leve ao afundamento, não", declarou.
A França, antiga potência colonial, aumentou nos últimos dias de 900 para mais de 1.600 o número de soldados de sua operação militar Licorne na Costa do Marfim, cuja missão é dar assistência à ONU e proteger s cerca de 14 mil franceses que residem no país africano.
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