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Copa 2014
Quarta - 30 de Março de 2011 às 15:10
Por: ITIMARA FIGUEIREDO

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A Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa) será administrada pelo sistema presidencialista. A mudança foi feita a pedido dos deputados que discordam do sistema colegiado e aprovaram o projeto de lei complementar nº 02/11, que altera o modelo de gestão da Agecopa, de autoria dos deputados Emanuel Pinheiro (PR) e Walter Rabello (PP). A partir de agora, a agência será comandada por seis diretores e um presidente. Todos serão indicados pelo governador Silval Barbosa e, consequentemente, sabatinados pela Assembleia Legislativa, conforme encaminhamentos feitos durante reunião no Palácio Paiaguás nesta terça-feira (29).

“O importante é a relação com a Assembleia. O governo concorda com a maioria dos pontos discutidos. E não terá dificuldades para sancionar o projeto”, disse o governador Silval Barbosa. Governo e AL deverão se reunir todas as últimas terças-feiras de cada mês. Com o aval do Governo do Estado, nesta semana os deputados voltam a discutir o projeto para apresentar as emendas. “Faremos reuniões como essa para ouvir os deputados e receber sugestões e reclamações”, disse Silval.

No entanto, o presidente da Casa de Leis, deputado José Riva (PP), considera desnecessária a sabatina dos indicados, caso esses sejam os mesmos que compõem o atual colegiado. A gestão continua sendo de quatro anos.  “É preciso respeitar as pessoas que lá estão, pois construíram uma história. Alguns deles deixaram projetos políticos para se dedicar a Agecopa”, disse Riva, ao acrescentar que em nenhum momento da reunião foi salientada a troca dos atuais diretores.

Riva declarou que caso o Governo decida pela mudança do presidente interino, Yênes Magalhães, a escolha terá que ser cuidadosa. “Se houver a mudança, a Assembleia defende que o governador coloque um presidente que tenha condições de tocar os projetos e, principalmente, que tenha firmeza”, disse, ao ressaltar que Yênes tem muitas qualidades, como disciplina e determinação.

O parlamentar explicou que a mudança se faz necessária devido às tomadas de decisões rápidas, ou seja, com sete diretores poderia levar até 30 dias para tomar uma decisão que pode ser feita em um dia. “Não vejo a necessidade de mudança na diretoria, e sim no modelo de gestão”, informou. Conforme ele, é justo que o governador comande esse processo, mas sem retirar a autonomia da Agecopa.






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