Brasileira Cris Cyborg diz que negocia com empresa de luta livre nos EUA
Campeã da categoria peso médio do Strikeforce (até 66 kg), a brasileira Cris Cyborg está negociando a participação na WWE (World Wrestling Entertainment), maior empresa do mundo de pró-wrestling.
Em entrevista exclusiva ao R7, Cris afirma que vê com bom olhos a participação no show, já que ela faz poucas lutas no Strikeforce. Ela está no evento desde 2009 e fez apenas quatro conbates até hoje.
- Estou negociando meu contrato com o Strikeforce para poder lutar no WWE. Fui em um show deles em San Diego e gostei muito. É mais uma boa oportunidade para trabalhar direto. Estou feliz com o crescimento do MMA [Mixed Martial Arts], o Strikeforce está de parabéns, mas ainda temos poucas lutas.
A brasileira diz que está será possível conciliar a participação no WWE com as lutas no Strikeforce.
- Strikeforce é luta de verdade, já o WWE é um show muito legal. Eu faria os dois juntos sem problema.
Cris lutou pela última vez no Strikeforce em junho de 2010, quando venceu a americana Jan Finney e manteve o cinturão da categoria peso médio entre as mulheres.
A WWE (World Wrestling Entertainment) é a maior empresa do mundo de pró-wrestling. Já esteve presente no Brasil duas vezes, apresentando seu show em redes de televisão. Agora, a empresa volta suas atenções novamente para o país, com a transmissão do programa Raw (vinculado às segundas-feiras nos EUA) na TV brasileira.
Porém, a entrada da empresa no mercado brasileiro parece ser mais séria desta vez, já que o Superstar (forma como são chamados os lutadores da empresa) Evan Bourne veio ao Brasil para divulgar a volta da empresa ao país.
Junto desse anúncio, corre também a informação de que o país pode fazer parte da turnê mundial da empresa em 2011 ou 2012, mas essa notícia não foi confirmada por nenhuma fonte oficial.
Caso Cris Cyborg seja contrata, ela será a primeira lutadora, seja um Superstar ou uma Diva (forma como são chamadas as lutadoras da divisão feminina da empresa) a competir dentro da WWE, o que poderia aumentar ainda mais o interesse dos brasileiros peloo pró-wrestling.
Vale lembrar que esse esporte teve um público fiel nas décadas de 60, 70 e 80, quando brilhavam nomes como Fantomas, Aquiles, Bob Léo, Caipira Don Afonso, a Múmia, o Carrasco Português Belo e Indio Comanche, entre outros. Todos esses atletas fizeram muito sucesso nos ginásios do Brasil e no programa Gigantes do Ringue.
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