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Quinta - 10 de Março de 2011 às 23:36

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A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, deixou a responsabilidade de decidir sobre a possível negociação para a volta de Adriano ao clube para o técnico Vanderlei Luxemburgo. Campeão brasileiro em 2009 pelo time rubro-negro, o atacante foi liberado recentemente da Roma, por conta de problemas extra-campo, e é ídolo da torcida.

"Estou surpresa assim como vocês. Eu não estou aqui para fazer a minha vontade, mas para defender os interesses da Nação. Trabalho todos os dias para isso. O coletivo é importante. Eu tenho de fazer com que o time entre em campo tranquilamente. Se evoluir dependerá da comissão técnica", disse Patricia, antes do jogo desta quinta-feira contra o Bangu, em Macaé.

De maneira subjetiva, a presidente disse que ainda terá de falar com Vanderlei Luxemburgo. "Falei com Vanderlei por telefone e disse que precisamos conversar, mas ainda não falamos sobre isso", explicou.

Patricia Amorim fez questão de frisar que até o momento não foi feito qualquer contato com Adriano. "Nesse momento não há nada. Não tem proposta alguma em andamento. Vamos entrar em campo e jogar. E as coisas irão evoluir", disse.

Na quarta-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo, questionado sobre Adriano, havia dito que a decisão final quem toma é a presidente.

Olympikus não bancaria salários de Adriano

A Olympikus não está disposta a bancar os salários de Adriano no Flamengo, caso o clube inicie negociações para ter de volta o jogador. Não há viabilidade, segundo a empresa, na participação na parte financeira de um possível negócio. A fornecedora de material esportivo apenas seria parceria no marketing com o jogador.

"Não vamos participar dessa parte de pagar salário, caso exista a negociação, como aconteceu na outra vez. Já a parte mercadológica seria possível", explicou Tulio Formicola, diretor de marketing esportivo da Olympikus.

O fato de o clube e a empresa terem vendidos 1,1 milhão de camisas do Flamengo na conquista do Campeonato Brasileiro de 2009, quando Adriano foi um dos destaques, não é um argumento que poderia convencer a empresa a mudar de ideia.

"O retorno foi muito bom, mas não foi somente por causa do Adriano. Nós vendemos camisas do Flamengo. O time tinha melhorado e Adriano fez parte de uma equipe vencedora. Naquele momento tínhamos nos comprometido a ajudar no pagamento dos salários e cumprimos", explicou Formicola.






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