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Cidades/Geral
Segunda - 07 de Março de 2011 às 07:00

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Inaugurado em 1995 em forma de galpão, nas proximidades do Aterro Sanitário, com cobertura, mas com as laterais abertas, levou algum tempo para que estivesse na obrigatoriedade de cumprir a sua função por diversos motivos. Entre eles a falta de interesse de empresários e profissionais em levar até o local o descarte de pneus usados, um dos itens do convenio entre a Administração na época e a ANIP e o local havia ficado obsoleto.

Com uma nova injeção de ânimo, novos encontros e reuniões entre a classe e a Administração Municipal e a formalização e eleição da nova diretoria da ASPS - Associação dos Pneumáticos de Sorriso foi definido um novo entendimento. O Ecoponto agora ganhou paredes laterais, banheiros e até um escritório que contará com um funcionário permanente para o recebimento deste material denominado como inservível e descartado, que posteriormente será recolhido pela Associação das Indústrias para nova destinação.

A reinauguração do Ecoponto contou com a presença de lideranças do setor e autoridades locais e descerrada a placa caracterizando a oficialidade do local.

Para o prefeito Clomir Bedin, o mais importante não se torna a obra em si, mas sim a formalização desta ASPS, envolvendo vendedores, distribuidores e até mesmo o serviço de borracharia assim como o envolvimento da administração com diversas pastas diretamente ligada ao assunto, como Agricultura e Meio Ambiente e Governo que intermediou todo este processo. “Esperamos que a classe dos pneumáticos se associe e vamos ser implacáveis assim como a Associação na fiscalização de se evitar o descarte de pneus em terrenos baldios, beira de estrada, respeitando a sociedade e o meio ambiente, dando assim inicio de um processo de normatização de vários outros setores , como lava-jato, oficinas mecânicas entre outros segmentos que interfiram direto no meio ambiente”, comentou o chefe do Executivo.

Manutenção será própria receita de recebimento do material inservível

Quanto a manutenção do projeto de recebimento deste material inservível e descartável, segundo o prefeito Chicão Bedin, deverá ser advinda da própria receita gerada pelo recebimento deste material. “Não podemos onerar o poder público até por que existe a política reversa, ou seja, quem distribui recolhe e assim aqueles que comercializam este material é que tem a responsabilidade de recolher e a ASPS de dar a destinação final através da ANIP”, salientou Bedin, destacando que haverá uma contribuição mensal dos associados e todos não correm o risco de serem flagrados cometendo algum crime ambiental (descartando em local impróprio) ou até mesmo evitando um depósito no próprio estabelecimento comercial ou de prestação de serviço, (ocupação ociosa de espaço), tendo assim um ponto de referência para esta entrega  e depósito que não ficará a céu aberto”, finalizou.






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