Aos povos sublevados, Zawahiri pediu que "continuem sua luta até cumprir as esperanças do povo islâmico com o estabelecimento de um Estado islâmico livre no país dos muçulmanos, que governe com a sharia e que promova a justiça e liberte os países islâmicos".
A gravação - que tem data de 28 de fevereiro, embora só tenha sido divulgada nesta sexta-feira - tem 15 minutos de duração. Sua autenticidade não pôde ser comprovada.
Zawahiri falou do triunfo das revoluções na Tunísia e no Egito que, em sua opinião, foram realizadas "contra governantes tiranos, injustos e traidores, que combatem o Islã e sua legislação, já que proíbem o uso do hijab (véu muçulmano) e propagam a imoralidade".
Ele lembrou que tais governantes "têm laços com a entidade sionista (Israel) e participam com os EUA em sua luta contra o islã".
Trata-se da segunda mensagem de Zawahiri divulgada após a renúncia do presidente egípcio Hosni Mubarak, no último dia 11 de fevereiro.
Na primeira gravação, Zawahiri criticou o regime egípcio, qualificando-o de "opressor" e de criar "eleições falsificadas".
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