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Economia
Quarta - 02 de Março de 2011 às 20:14

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O mercado de câmbio doméstico voltou a testar a taxa de R$ 1,65 na rodada desta quarta-feira, mas poucos acreditam que a taxa pode "escapar" da faixa de R$ 1,66 a R$ 1,68 estabelecida nos últimos meses, à força de intervenções cada vez intensas e diversificadas do Banco Central.

"Para mim, está claro que R$ 1,66 é "piso". Provavelmente, o BC gostaria de levar essa taxa a R$ 1,70 no final do ano, mas não dá para saber o que acontece no mercado até dezembro. Se chegar a R$ 1,65, acho que o BC pode aumentar os leilões de "swap", a termo e à vista, e até mesmo lançar novas medidas para tirar mais dinheiro da praça", comenta Luiz Baldan, diretor da corretora Fourtrade.

O BC comprou dólares por duas vezes por meio de operações a termo e, no final da tarde, fez mais uma compra de moeda, mas no segmento à vista.

Hoje, o dólar comercial foi cotado por R$ 1,660, em queda de 0,24%, nas últimas operações desta quarta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,665 e R$ 1,659. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,770 para venda e por R$ 1,610 para compra.

Ainda operando, a Bovespa valoriza 1,28%, aos 67.087 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,31%.

O fluxo de divisas para o país continua forte, como mostraram hoje os números divulgados pelo Banco Central.

Desde o início de janeiro até o dia 25 do mês passado, o saldo cambial ficou positivo em US$ 21,8 bilhões, muito acima dos US$ 676 milhões contabilizados no mesmo período de 2010.

Somente em fevereiro o fluxo cambial foi de US$ 6,33 bilhões, contra o qual BC comprou mais de US$ 8 bilhões, somando operações no mercado à vista (que liquidam em dias) e a termo (que liquidam em meses).

JUROS FUTUROS

As taxas projetadas subiram de forma moderada no mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos bancários.

O Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia a nova taxa básica de juros brasileira nas próximas horas. As apostas do mercado se dividem entre um ajuste de 0,50 ponto percentual (maioria) ou 0,75 ponto percentual. O juro básico atual é de 11,25% ao ano.

A taxa projetada no contrato para julho subiu de 12,07% ao ano para 12,09%; para janeiro de 2012, a taxa prevista passou de 12,52% para 12,53%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada avançou de 12,71% para 12,75%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes






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