Cadáver de juiz é exumado pela segunda vez em MT
Pela segunda vez em seis anos, o corpo do juiz Leopoldino Marques do Amaral foi exumado. Na madrugada desta segunda-feira (1º), médicos do Instituto de Medicina Legal (IML) realizaram a exumação, no cemitério de Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá).
Os restos mortais foram transportados ao instituto, onde passará por diversos exames. O diretor do IML, Jorge Caramuru, informou que não há prazo o término dos trabalhos.
O juiz da 15ª Vara Criminal de Cuiabá, José de Arimatéia, acatou pedido do delegado Márcio Pieroni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a Polícia Civil, o delegado fez o pedido baseado no depoimento de um detento que está numa unidade prisional da Grande Cuiabá e que questionou a morte do magistrado. Leopoldino foi encontrado morto com um tiro na cabeça, em setembro de 1999, em Concepción, no Paraguai.
Diante das dúvidas, o delegado solicitou a exumação, levando em conta o depoimento do detento. O delegado não foi localizado agora de manhã.
Em fevereiro de 2006, o delegado Luciano Inácio, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), solicitou a exumação, após a ex-escrevente Beatriz Árias, condenada pelo assassinato do magistrado, também levantar dúvidas sobre o corpo enterrado em Poconé ser de Leopoldino. Na ocasião, não foi constatado violação do túmulo.
Além de um tiro na cabeça, ele foi parcialmente carbonizado. Na ocasião, legistas do IML de Cuiabá se deslocaram de avião até o Paraguai, onde foi realizado exame da arcada dentária confirmando ser o magistrado.
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