Médicos fazem greve e Henry enfrenta 1ª crise na Saúde
Sem consenso com o secretário de Saúde, Pedro Henry, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) decidiu paralisar as atividades a partir da quinta-feira (9) da próxima semana contra a terceirização dos serviços da Saúde com a contratação de Organizações Sociais (OSs).
Em reunião na noite desta terça-feira (1º) com a classe médica, Henry argumentou sobre os motivos pelos quais pretende passar a administração dos cinco hospitais regionais para as mãos de OSs, mas as justificativas quanto à implantação de um novo modelo de gestão não foram aceitas.
No entendimento do Sindimed, sob o comando de Edinaldo Lemos, a Saúde é dever do Estado, além do que a classe médica perderia a estabilidade, com o “engavetamento” definitivo do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que hoje está parado na Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
Henry, que é médico por formação e há dois meses está à frente na pasta, garantiu, durante a assembleia, que a terceirização pode contribuir para a redução de despesas, uma das metas da sua administração. Segundo ele, o orçamento da Saúde é bem inferior do que a demanda do setor e, por isso, pretende fazer ajustes para ampliar e melhorar o atendimento.
A categoria, no entanto, avalia que a contratação de OSs e Oscips é uma maneira do Estado se eximir da responsabilidade pelos problemas da Saúde, assim como de obedecer à risca o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
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