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Esportes
Quarta - 02 de Março de 2011 às 09:40

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Torcedores organizados do Corinthians exigiram violentamente que três profissionais deixassem o clube após a derrota para o colombiano Tolima e a eliminação na pré-Libertadores: Ronaldo, Roberto Carlos e Tite. Apenas o técnico seguiu no Parque São Jorge. Foi ele quem conduziu a reação corintiana no Campeonato Paulista.

"Como treinador, você precisa ter lastro para saber absorver a pressão. Parabéns ao presidente Andrés Sanchez, que deu tranquilidade para a gente continuar trabalhando e reverter os problemas. Ainda não está tudo completamente revertido, mas chegamos perto disso. O grupo não se amedrontou diante das dificuldades", comentou Tite.

Um mês após o traumático fracasso na Colômbia, o treinador reconheceu que a sua demissão era uma medida mais fácil a ser tomada pela diretoria no momento de crise - por muito menos, por exemplo, o Santos demitiu Adilson Batista, antecessor de Tite no Corinthians.

"Agradeço ao presidente. Em uma hora difícil, de dúvida sobre a qualidade do meu trabalho, ele olhou para o meu passado e me deu um voto de confiança. Tivemos tempo para trabalhar e reagir", disse Tite, desconfortável para falar sobre a postura da diretoria santista. "Respeito o Santos, as suas ideias e o Adilson Batista."

Em alta com a direção do Corinthians, Tite agora espera reconquistar também os torcedores que o criticaram. O treinador gaúcho está em sua segunda passagem pelo Parque São Jorge e já se sente identificado com o clube.

"Fiquei e continuo sentido com o que aconteceu", lamentou Tite. "Mas entendo e respeito o sentimento do torcedor. Sei medir o outro lado, até porque já fui garoto e torci por um time. Lembro que isso interferia na minha alegria de segunda-feira, no relacionamento no colégio e com os meus pais. E nada vai apagar o fato de termos saído da Libertadores", completou.






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