O juiz João Marcos Guimarães, do Tribunal do Júri de Taguatinga (DF), decretou a prisão preventiva do empresário Nenê Constantino, fundador da empresa aérea Gol, acusado de encomendar o assassinato de seu ex-genro, Eduardo Queiroz Alves, em 2008, e do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, em 2001. De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira, a Justiça determinou que a prisão seja cumprida em regime domiciliar.
Hoje, o juiz ouviu testemunhas do ataque a Brito, morto porque teria se recusado a sair de uma invasão instalada ao lado das empresas de Constantino. O empresário, segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT), também é suspeito de tentativa de homicídio contra um ex-funcionário, o suposto ex-pistoleiro João Marques dos Santos, baleado este mês, cerca de 10 dias antes de prestar depoimento. Por causa do atentado, o MP pediu na segunda-feira a prisão preventiva do fundador da Gol.
Constantino era esperado nesta terça no Tribunal do Júri de Taguatinga, mas não se apresentou à audiência. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a defesa alegou que o empresário se sentiu mal e estava impossibilitado de comparecer perante a Justiça.
O fundador da Gol ainda responde por supostamente ter mandado matar seu ex-genro há três anos. Em decorrência deste processo, ele foi preso no dia 15 de dezembro do ano passado, mas conseguiu habeas-corpus e foi libertado apenas três dias depois. Em 2009, ele cumpriu cerca de dois meses de prisão domiciliar.
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