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Segunda - 28 de Fevereiro de 2011 às 17:49

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O governo da França anunciou nesta segunda-feira o início de uma grande operação humanitária para ajudar os opositores do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, e assim pressioná-lo a deixar o poder.

O país decidiu enviar dois aviões com ajuda humanitária, incluindo médicos, enfermeiros e medicamentos, para a cidade de Benghazi --a segunda maior do país, e que está sob controle dos rebeldes.

"Este é o início de uma grande operação de apoio humanitário para as populações de territórios liberados", disse o primeiro-ministro francês, François Fillon.

Segundo ele, Paris está examinando todas as possíveis medidas possíveis para forçar a saída do líder líbio, até mesmo algum tipo de intervenção militar.

Entretanto, ele salientou que qualquer solução teria que ser de comum acordo com outros países e aprovada no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

RESPOSTA COLETIVA

Fillon disse também que a União Europeia deve preparar uma resposta coletiva para ajudar os países do norte da África durante a transição rumo a democracia.

"Se, por exemplo, a Tunísia não der o exemplo de uma transição bem-sucedida para a democracia, enviaria uma mensagem terrível para todos os países da região, com consequências sombrias, podendo levar ao retorno das piores forças, e é papel da França ajudar", disse ele, ressaltando que o apoio deve ser econômico.

Fillon disse que a melhor forma é "ajudar a Tunísia, o Egito, garantir que a situação se estabilize na Líbia. Esta é a resposta que cabe a União Europeia", disse ele.

Nesta segunda-feira a União Europeia aprovou um pacote de sanções contra a Líbia.

O ministro francês afirmou que o bloco também deve se preparar para um aumento do movimento migratório.






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