Funkeira deixa delegacia no Rio e parentes chegam para depor
Após prestar depoimento na 42ª DP (Recreio), na zona oeste do Rio, na manhã desta segunda-feira, a ex-vereadora e funkeira Verônica Costa deixou o local durante a tarde. Ela foi acusada pelo marido, Márcio Giovani Costa, por tortura.
O irmão, a irmã e padrasto da funkeira também foram a delegacia para serem ouvidos. Ele permaneciam no local às 14h50. Os quatro são acusados por Márcio de vendar seus olhos, amarrar suas mãos e queimá-lo com um produto químico por cerca de 20 horas. O motivo seria a suspeita de traição.
Márcio foi operado na manhã de hoje no Hospital Pasteur, no Méier, na zona norte do Rio, para retirar parte do tecido morto da pele queimada e acelerar o processo de cicatrização dos ferimentos. Segundo o hospital, a cirurgia durou cerca de duas horas e meia e correu bem. Márcio voltou para o quarto, onde permanece sedado.
Ele foi internado no início da semana passada com queimaduras de segundo grau na cabeça, pescoço, tórax, pernas e braços.
Verônica nega qualquer tipo de agressão. Ela afirmou na última quarta-feira que o marido ameaçou inventar a história de tortura caso ela não desse a ele R$ 100 mil.
"Estamos juntos há 10 anos. Tento cuidar dele. O Márcio tem essas crises. Ele chegou todo arrebentado [em casa], pedindo o dinheiro e dizendo que precisava pagar alguns caras senão ele iria morrer. Ainda falei para a gente ir até a polícia, mas ele não quis", disse Verônica em entrevista à Folha.
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