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Polícia Brasil
Segunda - 28 de Fevereiro de 2011 às 13:30

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Marcos Labanca - 15.mar.10/Folha Imagem
Cadu, ao ser preso em março, após a morte do cartunista Glauco; laudo diz que ele não tem condições de responder na Just
Cadu, ao ser preso em março, após a morte do cartunista Glauco; laudo diz que ele não tem condições de responder na Just

O acusado de matar o cartunista Glauco Villas Boas e o filho, Raoni Villas Boas, deve prestar depoimento nesta segunda-feira à Justiça Federal em Foz do Iguaçu (PR). A primeira audiência de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, está marcada para às 13h.

O advogado Gustavo Henrique Righi Ivahy Badaró já está em Foz do Iguaçu para acompanhar o cliente na instrução. Badaró afirmou que Cadu é inimputável (que não pode ser considerado responsável pelos atos) por causa de distúrbios mentais. Um laudo feito a pedido da defesa de Cadu indicou esquizofrenia.

A validade do laudo médico deve ser analisado pela Justiça Federal hoje. Cadu está preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.

Cadu confessou ter assassinado Glauco e Raoni no dia 12 de março de 2010, em Osasco (Grande SP). Dois dias depois foi preso quando atravessava a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, em direção ao Paraguai. Ele também é acusado de atirar em policiais federais, roubo, porte de arma e tortura.

Todas as acusações contra Cadu tramitam na Justiça Federal em Foz do Iguaçu, cidade onde ele foi preso. Em 2010, a defesa tentou transferir o caso para a Justiça Estadual de Osasco, onde ocorreram os homicídios, porém sem sucesso.

Hoje, a investigação dos crimes está sob competência da Justiça Federal no Paraná a pedido do Ministério Público.

CRIME

O cartunista e o filho foram assassinados a tiros no final da noite de 12 de março do ano passado, em frente à casa em que moravam na cidade de Osasco (Grande São Paulo).

Cadu chegou a frequentar o local, onde ficava a sede da igreja Céu de Maria, fundada por Glauco em 1990 para difundir os princípios religiosos do Santo Daime.

Na noite do crime, Nunes apareceu no local armado com uma pistola e uma faca. Agrediu Glauco e Raoni e pediu, aos berros, antes de assassiná-los, para que o cartunista reconhecesse que ele era "Jesus Cristo".
 






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