Aviação israelense bombardeia faixa de Gaza
Aviões israelenses bombardearam neste sábado vários objetivos na faixa de Gaza, ferindo quatro pessoas, em represália a disparos de foguetes palestinos contra Israel.
Na manhã de hoje, os aviões atacaram dois centros de treinamento da Jihad Islâmica, um na localidade meridional de Khan Yunis e outro perto de Nuseirat, no centro da faixa de Gaza, informaram os serviços palestinos de segurança.
O Exército israelense anunciou que sua aviação tinha como alvo "um certo número de terroristas", em represália por disparos de foguetes e de obuses contra o sul de Israel.
Durante a tarde, a aviação atacou dois centros de treinamento das Brigadas Ezedin al Qasam, braço armado do movimento islâmico Hamas, no poder em Gaza, na região de Rafah, próximo à fronteira com o Egito, segundo a segurança local.
Quatro pessoas de uma mesma família, incluindo uma menina de 18 meses, ficaram levemente feridas quando circulavam em um automóvel pela zona de um dos objetivos atacados, revelou à AFP o porta-voz dos serviços de Saúde de Gaza, Adham Abu Selmiya.
Outro ataque aéreo destruiu uma casa no leste do campo de refugiados de El Bureij, no centro do enclave palestino, após o Exército israelense advertir a população para abandonar o local, segundo fontes militares israelenses.
Uma porta-voz do Exército hebreu confirmou que a aviação "realizou dois ataques contra cinco objetivos", qualificados de "ninho de terroristas", em resposta aos disparos de foguetes e morteiros contra o sul de Israel.
Estes ataques ocorrem depois de um aumento da violência esta semana na região, na qual um foguete caiu sobre a cidade de Beersheva, a capital de Neguev, a 40 km de Gaza, sem deixar feridos, mas danificando casas.
Foi a primeira vez que um disparo de foguete atingiu Beersheva (20 mil habitantes) desde a ofensiva israelense entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, que tinha como objetivo acabar com disparos procedentes da Faixa de Gaza.
Mas o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, lançou uma severa advertência ao movimento islâmico Hamas, no poder em Gaza, e aos grupos armados do território palestino, avisando que o Exército hebreu responderia "com força" no caso de ataques contra o território israelense
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