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Sábado - 26 de Fevereiro de 2011 às 11:30
Por: Pollyana Araújo

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O ex-presidente da Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), Adilton Sachetti, diz lamentar a crise em que passa a autarquia e avalia que o projeto inicial era “encantador”, mas acabou sendo alterado. Sachetti deixou o cargo sob pressão dos seis diretores da instituição e chegou a ser chamado de “ditador”.

Sem interesse em polemizar o assunto, Sachetti avalia que, entre as falhas, está a tentativa de executar ações em colegiado e defende a hierarquia. “Na Agecopa quem decide é o mesmo que executa”, disse, em entrevista ao Olhar Direto, ao argumentar que para o bom andamento de todo órgão é preciso a hierarquia de poder.

Um dos idealizadores da Agência, o republicano preferiu, entretanto, não se manifestar a respeito do projeto proposto pelo deputado Emanuel Pinheiro (PR) que prevê mudanças drásticas no modelo de gestão da instituição, responsável pela elaboração e execução dos projetos destinados à Copa de 2014, em Cuiabá.

“Tenho evitado acompanhar de perto as discussões e, por isso, não sou a melhor pessoa para falar sobre isso. Saí da Agecopa de uma forma muito triste”, reiterou. Contudo, acredita que é preciso buscar um novo “desenho” para a autarquia, hoje presidida por Yênes Magalhães e que deverá a ter status de secretaria de Estado a partir da aprovação da proposta.

Em princípio, Emanuel Pinheiro propôs a extinção da Agecopa e sugeriu a criação da Secretaria da Copa, com base no mesmo entendimento de Sachetti de que é preciso haver subordinação ao governo. A medida provocou polêmica e, diante disso, resolveu, por meio de mensagem a ser apresentada, manter a estrutura da direção, mas com outras alterações.






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