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Internacional
Sábado - 26 de Fevereiro de 2011 às 04:12

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O engenheiro civil paraense Valdir Acatauassú, funcionário da Queiroz Galvão, contou que quando chegou a Benghazi, no domingo, viu o Exército líbio "totalmente subjugado".

"A população subiu nos tanques, pegou os lança-mísseis e ficou desfilando pela cidade, mostrando as máquinas como troféus", afirmou.

Ele disse que percebeu um clima de "expectativa" em relação a uma possível reação de Gaddafi, mas contou que preferiu "se trancar" no hotel com colegas estrangeiros a conversar com os líbios.

"Não devemos nos meter nisso, viemos aqui para trabalhar, não para se meter em problemas locais", disse.

O engenheiro falou com a Folha nesta sexta-feira (25) por telefone, já à bordo do navio que o levaria à Grécia. Em seguida, deve voltar ao Brasil.

Acatauassú morava na Líbia desde outubro de 2009 e deixou para trás uma casa montada que mantinha com cinco colegas em Ad Dirsiyah, 110 km a leste de Benghazi. Disse não ter a menor ideia se voltará à Líbia.

Ele afirmou que não houve conflitos na cidade em que morava, mas afirmou que desde o dia 17 soube das revoltas contra Gaddafi por colegas em Benghazi.






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