Reino Unido pressiona autoridades da Líbia para que abandonem Kadafi
O governo britânico contatou autoridades da Líbia para convencê-los a abandonar Muammar Kadafi se não quiserem ser julgados como ele por crimes contra a humanidade. De acordo com o publicado pelo diário The Guardian neste sábado, essas advertências diretas coincidem com uma minuta conjunta de resolução da ONU, baseada em propostas de Reino Unido e França, para levar os dirigentes líbios ao Tribunal Penal Internacional pela violenta repressão contra seu próprio povo.
Enquanto isso, vários diplomatas líbios renunciaram a seus cargos ou passaram para o lado dos rebeldes nos últimos dias, entre eles vários diplomatas credenciados nas Nações Unidas em Genebra, a delegação líbia na Liga Árabe, no Cairo, a embaixada líbia em Nova Délhi e o embaixador de Trípoli na França.
Também abandonaram Kadafi os embaixadores líbios em Lisboa e Estocolmo. O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, viajarão na segunda-feira para Genebra para defender a ideia de levar os dirigentes líbios ao Tribunal Penal Internacional.
"A mensagem é clara: haverá um dia no qual os responsáveis por tais atrocidades serão responsabilizados", declarou na sexta-feira o chefe da diplomacia britânica.
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