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Economia
Sexta - 25 de Fevereiro de 2011 às 20:33

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O desempenho positivo das ações preferidas pelos investidores, Vale e Petrobras, não evitou que a Bolsa brasileira encerrasse o pregão desta sexta-feira no "zero a zero". O mercado brasileiro, mais uma vez, operou descolado das Bolsas americanas, que tiveram um dia positivo, apesar do desempenho frustrante do PIB (Produto Interno Bruto), que mostrou crescimento abaixo do esperado para o último trimestre de 2010.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recuou 0,07% no fechamento, aos 66.902 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,76 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, avançou 0,51%.

O mercado se surpreendeu com o lucro histórico de R$ 30 bilhões da Vale em 2010. A companhia projeta o minério de ferro 20% mais caro no próximo trimestre, com uma demanda asiática ainda forte.

Analistas ainda manifestaram uma visão positiva sobre os próximos resultados da mineradora. "O resultado do quarto trimestre nos trouxe uma surpresa bastante positiva em relação ao volume de vendas de metais, que finalmente foram normalizados, e boas margens (...) superando as expectativas de todo o mercado", comenta Leonardo Alves, em relatório da Link. "Dessa forma, reforçamos nosso otimismo com a companhia, que deve manter o ótimo desempenho nos próximos trimestres".

A ação preferencial da Vale, que chegou a subir 2,3% no ponto máximo, perdeu ímpeto e valorizou somente 0,02% no fechamento. O papel concentrou os negócios da Bolsa paulista, com um volume de R$ 854 milhões.

Outro papel bastante negociado (giro de R$ 774 milhões), a ação preferencial da Petrobras, teve alta de 0,81%, em meio a expectativas positivas quanto ao balanço. Divulgado após o encerramento dos negócios, o documento mostrou um lucro recorde de R$ 35,189 bilhões.

O dólar comercial foi mantido em R$ 1,664. A taxa de risco-país marca 182 pontos, número 2,15% abaixo da pontuação anterior.

Entre outras notícias importantes do dia, o governo dos EUA rebaixou sua projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no último trimestre de 2010: em vez de 3,2%, a estimativa é de 2,8%. Economistas do setor financeiro previam uma variação na casa dos 3,3%. A próxima, e definitiva, revisão do produto nacional será divulgada no dia 25 de março.

Ainda nos EUA, a Universidade de Michigan reportou que seu índice que mede a confiança dos consumidores na economia atingiu os 77,5 pontos em fevereiro, a pontuação mais alta desde janeiro de 2008. Economistas do setor financeiro projetava uma cifra de 75,1 pontos.

No front doméstico, a FGV apontou uma inflação de 1% em fevereiro, ante 0,79% em janeiro, pela leitura do IGP-M, usado como referência na maioria dos contratos de aluguel. A variação ficou dentro das expectativas do mercado. No acumulado dos últimos doze meses, a variação registrada subiu para 11,30%, enquanto registra 1,80% no ano.






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