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Quinta - 24 de Fevereiro de 2011 às 15:18
Por: Laura Nabuco

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A "novela" envolvendo a secretaria estadual de Desenvolvimeno Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) e o DEM finalmente parece ter uma data para ser concluída. O deputado José Domingos Fraga ainda aguarda uma reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) para ter a decisão final, mas já responde como secretário e faz planos para sua posse. "Eu tenho que fazer uma cirurgia no joelho, então devo deixar para assumir depois do Carnaval", pontuou.

José Domingos também já anuncia que não pretende dividir o espaço da pasta com o PT, que tem reinvidicado junto a Silval o cargo de secretário-adjunto. "Não tem espaço para o PT", frisou. Uma das condições que o DEM impôs para aceitar o convite ao staff foi, justamente, receber a Sedraf "de porteira fechada", com todos os cargos à disposição. As negociações, contudo, avançaram para um outro rumo e José Domingos admitiu a possibilidade de manter a equipe atual com a condição de que tenha total independência em suas decisões. "Tem um pessoal do PMDB lá. Se eles confirmarem que vão obedecer a mim, e não ao partido, eu posso até manter os cargos", ponderou.

Para compensar a "cortesia", o deputado diz que o DEM sugeriu a Silval que abra espaço para o partido em diretorias de empresas vinculadas ao Governo. Além disso, José Domingos antecipa que vai criar mais cargos para acomodar os democratas dentro da própria pasta, ele quer reabrir cadeias produtivas e superintendências que haviam sido suprimidas. O deputado garante que tem o aval do governador para isso. "O Silval disse que tinha interesse em abrir até mais cadeias do que já existiam antes dessa reforma que fechou várias", afirmou.

Assumindo a secretaria, o deputado coloca um ponto final numa discussão de quase três meses. O impasse para que o DEM assumisse a pasta teve início ainda em dezembro do ano passado, quando o ex-deputado Dilceu Dal Bosco, protagonizou uma ressitência interna no partido. Ele concorreu ao cargo de vice-governador na chapa do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), e considerava que a sigla poderia ser mal interpretada pelos eleitores se passasse a compor o Governo logo depois do pleito.

Para ser empossado no novo cargo, Fraga precisa antes se licenciar da Assembleia. O beneficiado neste caso será o hoje suplente Gilmar Fabris (DEM), que apoiou a candidatura de Silval à reeleição e afirmou que o DEM estaria prestes a ruir por não se aliar ao governo. O parlamentar chegou a dizer que deixaria a sigla, caso o partido não mudasse de postura quanto ao governador. As declarações foram atenuadas pelo senador Jayme Campos, que disse que Fabris estaria confuso sobre os fatos.





Fonte: RD News

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