Mercado europeu amplia declínio diante de crise na Líbia
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em baixa nesta quinta-feira, rumando para a maior queda semanal em quase oito meses, enquanto a crise na Líbia fazia os preços do petróleo subirem ainda mais, alimentando preocupações sobre a inflação e o crescimento econômico global.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 caiu 0,5%, para 1.145 pontos. O índice acumula queda de 3,5% até agora nesta semana, podendo registrar o maior declínio desde julho.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,06%, a 5.919 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,89%, para 7.130 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,09%, para 4.009 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,09%, para 21.948 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,13%, para 10.647 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,41%, para 7.921 pontos.
Os futuros do petróleo Brent atingiram o maior valor desde agosto de 2008 devido a preocupações sobre fornecimento diante da crise na Líbia, país exportador de petróleo.
"Não se pode ver uma resolução rápida para o que está acontecendo, mas eu vejo a queda do mercado como um exagero", disse Caroline Vincent, gestora de fundos da Cavendish Asset Management. "Há preocupações sobre os preços do petróleo e a inflação, mas a Arábia Saudita disse que irá satisfazer a escassez de petróleo."
Companhias muito dependentes do petróleo tiveram a maior queda. A Lufthansa perdeu 2,9% e o International Consolidated Airlines Group -- formado com a fusão entre British Airways e Iberia -- recuou 3,5%.
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