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Governo iraquiano pede à população que não proteste por temor à sabotagem
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, pediu nesta quinta-feira aos iraquianos que não participem dos protestos políticos e econômicos previstos para sexta-feira porque há grupos que desejam cometer atos de sabotagem e se aproveitar das manifestações.
"É necessário frustrar os planos dos inimigos da liberdade e da democracia e não participar das manifestações programadas para amanhã porque se suspeita que algumas pessoas desejam reativar a voz dos que destruíram o Iraque", ressaltou o governante em discurso na televisão.
Ele ressaltou que seu pedido não significa que proíbe a população de participar de protestos, mas afirmou que é conveniente que se evite que estes coincidam com o momento e o lugar das manifestações promovidas por seguidores do ex-ditador Saddam Hussein e por "terroristas da Al Qaeda".
O primeiro-ministro advertiu que os planos destes grupos têm como objetivo transformar as manifestações em assassinatos, distúrbios, sabotagens, violência sectária e atentados com explosivos.
O Iraque é palco de frequentes protestos, inspirados nas revoltas na Tunísia e no Egito, para exigir principalmente a melhoria dos serviços públicos e o fim da corrupção.
"Respeito o direito da população de expressar sua opinião e de criticar tudo que considere errado, mas é preciso manter a ordem pública e o interesse do país, e não prejudicar a segurança e a estabilidade", acrescentou.
O primeiro-ministro também se comprometeu a melhorar os serviços públicos depois da aprovação do orçamento geral na semana passada e pediu aos iraquianos que colaborem com o Exército e denunciem qualquer caso de corrupção.
Além disso, pediu ao Poder Judiciário que desenvolva seu trabalho neste campo e afirmou que "a corrupção não é menos que o terrorismo, já que ameaça o progresso e a prosperidade dos países".
Por último, acusou os seguidores de Saddam Hussein e da Al Qaeda de tentar se beneficiar das manifestações e disse que eles "pensam no retorno do regime do Baath" (partido do ex-ditador) e "não desejam o bem de nosso país".
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